O ex-jogador foi preso na cidade de São Paulo
O Supremo Tribunal Federal (STF) votou por 5 a 1 a favor da prisão, um dia depois de continuar a apreciar dois pedidos de fiança do ex-jogador Robinho, condenado a nove anos de prisão por estupro coletivo na Itália em 2013. manutenção.
No sábado, a ministra Cármen Lúcia votou pela manutenção do ex-atleta do Milan no presídio do Tremembé, no interior da cidade de São Paulo, dizendo que a “impunidade” para crimes como esse “é mais do que negligência, é uma motivação constante para continuar esse estado de desumanidade e brutalidade”.
“Mulheres em todo o mundo estão sujeitas aos crimes aqui discutidos, que causam fortes e inegáveis queixas a qualquer pessoa que seja vítima direta, bem como vítima indireta, que são todas as mulheres do mundo, numa cultura que ainda parece que é uma pena aparecer, é uma violação da dignidade de todos”, disse o ministro.
Até o momento, os ministros Luis Fuchs, Edson Fachin, Luis Roberto Barroso e Cristiano Zanin votaram pela manutenção da prisão, enquanto Gilmar Mendes votou pela libertação de Robinho.
A análise dos dois pedidos apresentados pela defesa de Robinho começou em setembro no sistema virtual da Corte. O prazo para entrada dos votos dos ministros no sistema eletrônico é 26 de novembro.
Nos pedidos de habeas corpus, a defesa questiona a legalidade da decisão do Tribunal Especial do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que em março confirmou a sentença do Tribunal italiano e cumpriu pena no Brasil.
Em 2022, o ex-atacante central e seu amigo Ricardo Falco foram condenados na Itália por violência sexual de gangue contra uma mulher albanesa. Como o Brasil não extradita seus cidadãos, Roma pediu a Robins que cumprisse pena em seu país.
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