No estádio Brinco de Ouro, em Campinas, havia tensão e expectativa. Em busca da redenção, o Guarani precisava da vitória, como um afogado agarrado ao último fio de esperança.
No estádio Brinco de Ouro, em Campinas, havia tensão e expectativa. O Guarani, em busca da redenção, precisava da vitória, como um afogado em busca do último fio de esperança.
O Amazonas, por sua vez, já havia selado o destino e jogava apenas para igualar a tabela, sem a pressão de descer ou a glória de subir.
O primeiro tempo começou com iniciativa da equipe amazonense. Com a vantagem da posse de bola, os jogadores amazonenses controlaram o jogo, mas não conseguiram converter essa posse em oportunidades concretas.
O Guaran foi encurralado, como se esperasse a oportunidade certa para contra-atacar. E, quando teve oportunidade, fez valer o seu ataque.
Luan foi o nome do jogo no primeiro tempo e manteve o goleiro reserva Fabian Volpi em constante alerta. Cada golpe do atacante era um lembrete de que na luta pela sobrevivência, cada movimento poderia ser decisivo.
O apito do árbitro trouxe alívio e frustração ao mesmo tempo. O Guarani sabia que precisava de mais; Amazonas parecia jogar com leve responsabilidade, mas ainda incapaz de se comportar.
No segundo tempo, mudanças na equipe amazonense trouxeram uma nova dinâmica ao jogo. Os jogadores ficaram mais ansiosos e o time passou a criar jogos mais interessantes.
Mas o Guarani, que decidiu não sair de campo e dar toda a energia, continuou pressionando e atacando como fez no primeiro tempo.
Houve chances, mas o gol parecia teimosamente distante. A defesa da Amazon foi sólida, mesmo em dias menos claros.
O apito final soou no Brinco de Ouro e o empate em 0 a 0 no telão do estádio garantiu o rebaixamento do Guarani. O sonho de evitar o rebaixamento foi frustrado por um empate que não serviu para nada além de aumentar a frustração dos torcedores que ainda acreditavam.
A noite terminava em Campinas, mas a guerra Guarani não havia acabado. A sensação de impotência e a pressão da torcida se tornaram o combustível para o próximo desafio. Mesmo que a esperança estivesse baixa, ela pulsava no coração daqueles que não se desesperavam.
O Amazonas enfrenta o Brusk no sábado (16), às 17h (horário de Brasília), em Manaus, no Estádio Carlos Zamita, e o Guarani, no domingo (17), às 9h (horário de Brasília), em Santa Catarina, no Estádio Augusto Bauer.