Em resumo, Raphael Klaus relata que as bombas são lançadas em quatro momentos de decisão, dois ataques e lasers; Atlético-MG afirma que cooperará com investigação
Depois disso, um fotógrafo teve que ser hospitalizado rebelião dos fãs Atlético-MG na Arena MRV, durante a final do Copa do Brasil, foi derrotado para flamengo. Durante a comemoração do gol Gonzalo Plata e no final do jogo os atletas jogaram fora copos, bombinhas e até entraram em campo. Uma dessas obras está sob os pés Nuremberg José Mariaque trabalhou durante a reunião. Em nota, o clube mineiro afirmou que cooperará com a investigação.
Segundo a Associação de Fotojornalistas e Cinematógrafos de Minas Gerais (Arfoc-MG), Nürnberg sofreu três fraturas nos dedos, além de ruptura de ligamentos e cortes na perna. Ele foi resgatado e levado ao Hospital João XXIII, onde foi submetido a uma cirurgia, informou a unidade. EM parar entrou em contato com o hospital, mas ainda não obteve resposta sobre o estado do fotógrafo.
“A Arfoc-MG já reportou problemas desta natureza à administração da Arena MRV. Ficou acertado que medidas de segurança deveriam ser implementadas. Porém, se fossem, não são suficientes”, criticou esta instituição, em nota. “A Arfoc-MG presta solidariedade a todos os seus sócios e demais profissionais de mídia atingidos por atos de violência cometidos por vândalos fantasiados de torcedores do Atlético-MG, e solicita à Arena MRV e ao Atlético-MG que garantam e mantenham a integridade física de seus associados, pois requer medidas, bem como seus equipamentos”, finaliza.
O clube mineiro emitiu um memorando no qual se compromete a evitar que tais incidentes voltem a acontecer. “Em relação aos acontecimentos ocorridos na Arena MRV durante a final da Copa do Brasil, o Atlético cooperará com as autoridades para identificar os autores”, disse. A Federação Mineira de Futebol (FMF) manifestou sua solidariedade a Nuremberg e desejou rápida recuperação ao fotógrafo.
Segundo o árbitro Raphael Klaus, bombas foram lançadas em campo quatro vezes: aos 9, 49, 50 e 52 minutos. Klaus também relatou que jogou óculos aos 6, 45, 51 e 82 minutos. Todos vieram de pessoas domésticas, disse o juiz.
Klaus também registrou dois chutes de laser que frustraram a tentativa de Rossi de acertar o goleiro do Flamengo. Além disso, houve uma paralisação de sete minutos após o gol do Flamengo devido a objetos arremessados contra jogadores. Ao mesmo tempo, um torcedor entrou em campo.
Nova tentativa de ataque foi informada pelo árbitro. Aconteceu momentos antes da cerimônia de premiação. Seguranças particulares e agentes da Polícia Militar contiveram os invasores, inclusive com uso de spray de pimenta.
O Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) poderá punir o Atlético-MG em caso de julgamento. O artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) prevê multa de 100 a 100 mil rupias para quem lançar objetos no campo.
Porém, de acordo com a legislação, quando o caso for considerado “situação gravíssima” ou prejudicar o andamento do jogo, o clube pode sofrer uma perda de comando de campo de um a dez jogos.
No entanto, a mesma cláusula do CBJD prevê rejeição em caso de detecção e prisão dos criminosos por arremessarem objetos. “Também são permitidos outros meios de prova suficientes para comprovar a irresponsabilidade (do clube)”, afirma o terceiro parágrafo do artigo 213.