Jogador do Flamengo é alvo de operação da Polícia Federal sob suspeita de pegar cartas deliberadamente para incentivar amigos e familiares a apostar no esporte
7 de novembro
2024
– às 14h01
(atualizado às 14h01)
O invasor é suspeito de participar do chamado esquema de “mercado de cartões” Bruno Henrique Ele não foi expulso pelo Flamengo e continuará jogando pelo clube enquanto se aguarda o desenrolar do caso para reconsiderar a decisão. O jogador de 33 anos, que não deu voz, está sob investigação Operação de correção de pontoO Ministério Público (MP) e a Polícia Federal (PF) podem ser processados pelo crime contra a incerteza do resultado desportivo, cuja conduta está descrita na Lei Geral do Desporto, com pena de dois a seis anos. prisão
O MP e a PF vão avaliar os relatórios feitos pelas casas de apostas e os documentos recolhidos durante a busca e apreensão, inclusive na casa de Bruno Henrique e no CT do Flamengo, para determinar se o material é suficiente para justificar uma denúncia. Caso haja indícios de que ele participou de esquema ilegal, o atleta será processado.
Além disso, o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) também será acionado para que possa responder na área esportiva. Em nota sobre a investigação, o Flamengo informou que situação semelhante já foi investigada pelo STJD, que decidiu arquivar o caso. “Não há como dizer que se trata de um caso e vamos aguardar a conclusão da investigação”, disse o clube.
O atacante também deverá ser convidado a se manifestar à CPI sobre manipulação de resultados e apostas esportivas. O presidente da comissão, senador Eduardo Girao (Novo-CE), apresentou pedido de convite do jogador. No documento, Jirao afirma que a companhia do atleta “permite esclarecer diversos aspectos relacionados ao objeto de investigação desta Comissão”.
Bruno Henrique é investigado por suspeita de receber deliberadamente avisos em benefício de amigos e familiares que fizeram apostas após os cartões amarelos que recebeu na derrota por 2 a 1 para o Santos, pela segunda rodada do Brasil 2023. recebendo um cartão Nos acréscimos, aos 50 minutos, Bruno Henrique se comportou de maneira rude com Soteldo, que segurava a bola no ataque. O árbitro Rafael Klein deu cartão amarelo ao atacante.
O jogador do Flamengo então se rebela contra Klein. Concluindo, o juiz relatou que o agressor o insultou com o polegar. “Você é…” – diz o documento da reunião. “Após a expulsão, o atleta veio até mim e foi evitado pelos companheiros. Aviso que fiquei ofendido”, disse Klein.
Essa operação foi realizada a partir de denúncia das próprias lotéricas, que perceberam atividades suspeitas. Alertas para a International Betting Integrity Association (Ibia), que monitora casos suspeitos em todo o mundo e produz relatórios que auxiliam nas investigações. O atleta não fala.
Com base em um desses documentos, a Unidade de Integridade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a acompanhar o caso e informou a Polícia Federal. Este é o caso quando as empresas de apostas influenciam o plano potencial