Rafael Modilhane, que admitiu ter adquirido os itens, se entregou à polícia e falou à imprensa nesta quarta-feira, 6.
6 de novembro
2024
– 17:31
(atualizado às 18h02)
Depois de se apresentar na 6ª Drade (Polícia de Combate aos Crimes de Intolerância Esportiva) na quarta-feira, 6, Rafael Modilhan, torcedor do Corinthians que levou a cabeça de porco ao clássico com o Palmeiras, é válido pela 32ª rodada da competição. Campeonato Brasileiroafirmou que se trata de uma “provocação saudável”. Disse ainda que as proporções do caso mostram que “estão estragando o futebol”. Modilkhan fez uma declaração e foi posteriormente libertado.
“A provocação é saudável, não peguei ferro para atacar ninguém, não dei soco. As raízes do futebol têm que viver, nos anos 90 todos iam ao jogo juntos, jogavam uns com os outros. chegaram ao ponto em que estão encerrando o futebol, disse Modilkhane.
Ele explicou que a ideia surgiu de uma conversa com um grupo de amigos. Acharam que a piada “Palmeiras não tem Mundial” já era exagerada e quiseram inovar. A primeira ideia era não levar o objeto até as arquibancadas. “No começo tirei a cabeça do porco para tirar foto no estacionamento, nada mais, só para me divertir. Só queria fazer. Não queria confrontar ninguém”, explicou.
O torcedor ainda disse que jogou a cabeça no estádio e não a si mesmo. “Deixei cair para o setor sul. Não concordei com ninguém. Não sabia que teria consequências. Comprei a cabeça do porco de novo, tirei foto, mas o ato de jogar não aconteceu por causa de tudo que aconteceu. (repito)“, acrescentou.
Lembre-se da situação
Aos 28 minutos da primeira parte do clássico entre Coríntios d Palmeirasválido pela 32ª rodada Campeonato BrasileiroOs torcedores do Corinthians deram uma cabeçada de porco quando Rafael Veiga estava prestes a cobrar escanteio. A parte do animal estava próxima da linha de fundo e teve que ser retirada por Yuri Alberto, empurrando-o com o pé. O jogo estava empatado até isso acontecer.
Foi determinado no estádio
Os dois torcedores foram identificados pelas câmeras de segurança da arena corintiana e encaminhados ao Juizado Especial Criminal (SCC) do estádio. Eles prestaram depoimentos e foram liberados duas horas depois. Eles assinaram um acordo circunstanciado (TC) e negaram envolvimento no caso. Segundo o representante César Saadchefe do departamento de polícia de combate a crimes esportivos (fios)O Ministério Público de São Paulo solicita que todos os participantes deste episódio sejam banidos do estádio.