Se um exame médico revelar que Ebang Engonga tem SIDA, será processado por crime contra a saúde pública – Procurador-Geral da Guiné Equatorial

O procurador-chefe da Guiné Equatorial, Anatolio Nzang Nguema, disse que o chefe do crime do país, Balthasar Ebang Engonga, poderá ser acusado de “um crime contra a saúde pública” se um exame médico revelar que ele está infectado com uma doença sexualmente transmissível (DST).

Isto segue-se a um escândalo nas redes sociais envolvendo centenas de fitas s3x vazadas, supostamente envolvendo Ngonga com várias mulheres, incluindo esposas de funcionários proeminentes.

Engonga, director da Agência Nacional de Investigações Financeiras (ANIF) e filho de um alto funcionário do governo, é visto em vídeos explícitos alegadamente gravados no gabinete do Ministério das Finanças. Os vídeos vazados levaram o governo a intervir e conter sua propagação online.

De acordo com relatos que circularam no WhatsApp e posteriormente publicados nas principais plataformas de redes sociais, mais de 400 vídeos supostamente apresentando Engonga vazaram, ganhando ampla atenção devido ao seu alto perfil.

Em resposta, o Vice-Presidente Teodoro Nguema Obiang Manguet publicou uma declaração na plataforma de redes sociais ordenando a “suspensão de todos os funcionários públicos envolvidos em actividades sexuais em gabinetes ministeriais”. O vice-presidente enfatizou que tais ações constituem uma violação do código de conduta e das leis de decência pública.

Na semana passada, Obiang deu ao ministério das telecomunicações e às operadoras de telefonia da Guiné Equatorial 24 horas para “parar a distribuição de vídeos pornográficos que inundavam as redes sociais”. Ele afirmou: “Como governo, não podemos permitir-nos ver famílias dilaceradas.»

Segundo relatos, Engonga, popularmente conhecido como ‘Bello’, está detido na Prisão de Black Beach, em Malabo, sob a acusação de peculato. O incidente atraiu a atenção nacional e levou a restrições governamentais à Internet para controlar a propagação dos vídeos. O tráfego da Internet e o acesso a conteúdos multimédia foram alegadamente interrompidos como parte da repressão.

A mídia social continua repleta de especulações em meio a rumores de fitas adicionais envolvendo outros funcionários do governo. As autoridades estão a acompanhar de perto a situação à medida que o escrutínio público se intensifica.

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