A investigação investiga irregularidades no chamado “mercado de cartões” na partida do Brasil de 2023; Procurado pelo “Estadão”, o clube ainda não se manifestou, e a assessoria do esportista informou que não comentará o caso.
5 de novembro
2024
– 07:59
(atualizado às 8h41)
Bruno Henriquedo Flamengo, o objetivo da ação do Polícia Federal A investigação sobre a manipulação da partida do Brasileirão 2023 viu agentes procurarem endereços ligados ao jogador em cinco cidades, entre elas Ninho do Urubu, o clube rubro-negro CT e a sede do atacante no Rio pararA equipe ainda não disse nada sobre isso. A assessoria de imprensa do esportista disse que ele não comenta o caso. Se eles responderem, o artigo será atualizado.
Bruno Henrique é alvo de uma operação da Polícia Federal e do Ministério Público, que investiga a manipulação do jogo brasileiro.
Acredita-se que o jogador do Flamengo pegou um cartão na partida entre Flamengo e Santos, no dia 1º de novembro de 2023, e o utilizou em benefício das casas de apostas. pic.twitter.com/bz3OAwJlv5
— ge (@geglobo) 5 de novembro de 2024
UM Operação de correção de ponto investiga a possível manipulação do chamado “mercado de cartões”. O jogo em análise é um jogo disputado em novembro de 2023 pelo Brasil. Esse nome se refere à prática de atividade ilegal em um jogo, mas não tem relação com o resultado.
No mês em questão, Bruno Henrique levou cartão amarelo em duas partidas. No dia 1º de novembro, recebeu cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo por agressão a Soteldo e depois ao Santos. Em seguida, ele reclamou com o árbitro Rafael Rodrigo Klein, que recebeu o segundo cartão amarelo e depois o vermelho.
Durante o encontro, ficou claro que o atleta foi, na verdade, punido com cartão. Os alvos da operação são jogadores e casas de apostas. Em tese, eles poderiam ser acusados de crime contra apostas esportivas, comportamento descrito na Lei Geral do Desporto, com pena de dois a seis anos de prisão.
A PF atua neste caso com autorização imediata do Ministro da Justiça e Segurança Pública. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Distrito Federal.