A ONU lembra que os fornecedores de armas no conflito devem ser responsabilizados

Terça-feira, 5 de novembro de 2024 – 17h05 WIB

Hamilton, AO VIVO – A ONU afirma que todos os países que fornecem armas às partes em conflito no conflito têm uma “responsabilidade moral”.

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O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, disse numa conferência de imprensa na segunda-feira, 4 de novembro de 2024: “Penso que os países que fornecem armas às partes em conflito têm a responsabilidade moral de garantir que não sejam utilizadas em violação do direito internacional”.

Questionado sobre a resposta do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, a uma carta conjunta de 53 países e duas organizações internacionais à ONU sobre transferências de armas para Israel, Dujarric disse: “Cabe aos membros agir”.

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Em 1 de Novembro, a Turquia e outros 52 Estados-membros das Nações Unidas enviaram uma carta ao Conselho de Segurança da ONU solicitando acção imediata para impedir a transferência de armas e munições para Israel.

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Dujarric também confirmou que a posição da ONU em apoio à UNRWA não mudou após a carta de Israel sobre o término da cooperação com a agência da ONU nos assuntos dos refugiados palestinos.

Ele enfatizou o apoio de Guterres à agência e disse: “Não há alternativa à UNRWA”.

Dujarric lembrou que o campo de atividade da UNRWA não é apenas humanitário, mas também educação e saúde.

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“Qualquer falha em fornecer ao povo palestino a assistência necessária será responsabilidade de Israel”, disse ele.

Ele acrescentou que a UNRWA continuou suas atividades operacionais hoje

Em 28 de Outubro, 92 dos 120 membros do Knesset (parlamento israelita) votaram a favor da proibição das actividades da UNRWA nos territórios palestinianos ocupados.

Esta medida foi amplamente criticada, inclusive por países europeus e ocidentais e por organizações internacionais.

Israel acusou o pessoal da UNRWA de estar envolvido em ataques do grupo de resistência Hamas no ano passado e acusou os programas de formação da UNRWA de “promoverem o terrorismo e o ódio”.

A agência para os refugiados negou as acusações, ao mesmo tempo que enfatizou a sua posição neutra, concentrando-se apenas nos serviços para refugiados. (formiga)

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Fonte: upi.com

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