Tendo como pano de fundo o sucesso do Inter no Campeonato Brasileiro, o conselho consultivo do Inter parece querer criar crises, autoridade de uma comissão especial já criada para analisar as contas do clube e identificar possíveis práticas descuidadas de gestão do presidente Alessandro Barcellos. Em resposta, a agência minimizou a situação e declarou […]
Tendo como pano de fundo o sucesso do Inter no Campeonato Brasileiro, o conselho consultivo do Inter parece querer criar crises, autoridade de uma comissão especial já criada para analisar as contas do clube e identificar possíveis práticas temerárias de gestão do presidente Alessandro Barcellos. Em resposta, o presidente minimizou a situação e afirmou que o clube atravessa o momento mais transparente de sua história.
O presidente do conselho colorado, Gustavo Juchem, autorizou, na última segunda-feira, 28, uma comissão especial para analisar o pedido do conselho para iniciar um esquema de empréstimo (títulos para captação de recursos de investidores) e avaliar a distribuição dada. a R$ 109 milhões, recebidos pela Liga Forte União (LFU) no final de 2023.
A comissão tem mais 45 dias para analisar as contas do clube e elaborar um relatório sobre possíveis práticas irregulares ou descuidadas de gestão. Após o empate com o Flamengo, o presidente Alessandro Barcellos falou sobre o assunto e mostrou tranquilidade na noite desta quarta.
– Trabalho no Inter há 10 anos, sendo oito anos como treinador. Tenho absoluta convicção de que esta é a gestão mais transparente que o Inter já teve. Nunca respondemos tantas perguntas, abrimos tantos números e fomos tão claros sobre a situação do clube. Estamos muito calmos. Esperamos que isso não atrapalhe o progresso do clube e continuaremos focados no futebol. Com a ajuda do verdadeiro Colorado que apoia – anunciou Barcellos.
Entenda a situação
No dia 1º de julho, um grupo de 122 vereadores enviou ao Conselho Consultivo um pedido para comentar a utilização de recursos da LFU. O grupo alegou que as provas fornecidas pelo secretário do clube eram insuficientes para responder às perguntas dos vereadores. A princípio este pedido foi rejeitado.
No dia 16 de setembro, outro pedido assinado por 154 vereadores para acesso à informação foi submetido a uma comissão especial já existente para analisar o projeto de empréstimo, que também foi rejeitado. No dia 14 de outubro foi feito um terceiro pedido, que foi finalmente acatado pela Diretoria do Conselho Consultivo.
Os vereadores questionam a alocação de R109 milhões recebidos da LFU. Segundo documento apresentado pelos dirigentes, os recursos que deveriam ser utilizados para saldar a dívida tinham, na verdade, o objetivo de evitar que a dívida do clube aumentasse, e não de reduzi-la. Os conselheiros afirmam que as explicações dadas pelo vice-ministro das Finanças e pelo diretor-geral do clube levantaram preocupações sobre a situação financeira do clube.