‘VaideBet’ é acusado de lavagem de dinheiro ao oferecer patrocínio ao Timão
O caso que investiga a casa lotérica “Vai de Bet”, ex-patrocinadora do Corinthians, foi promovido pela Polícia Civil de São Paulo. Assim, o representante responsável pela investigação, Thiago Fernando Correia, convocou o dono da empresa, José André da Rocha Neto, e o diretor financeiro, André Murillo, para prestar depoimento. Através da notificação, os representantes das empresas foram informados que deverão contribuir com suas manifestações nos dias 12 e 13 de novembro.
É importante destacar que “Vay de Bet” é acusado de lavagem de dinheiro e outras violações do contrato firmado com o clube paulista. Essa fase, aliás, é considerada crucial para a investigação, que já dura cinco meses. Outra etapa importante é a avaliação das movimentações financeiras da Neoway Soluções Integradas. A empresa, na primeira análise da polícia, é considerada uma instituição líder.
A polícia ainda aguarda depoimentos de pessoas-chave no caso
Aliás, evidências mostram que a empresa recebeu parte da comissão do acordo entre Coringão e “Vai de Bet”. Em julho, a Justiça constatou quebra de sigilo bancário por parte da Neoway. Mas até agora as autoridades não conseguiram recolher toda a informação dos bancos. Além disso, os investigadores já ouviram vários ex-membros e atuais membros do conselho de administração do Timão. No entanto, eles ainda são cautelosos porque vão chamar pessoas importantes para a resolução do caso para testemunhar.
Alguns exemplos são o presidente do Corinthians, Augusto Melo, o diretor administrativo Marcelo Mariano e o ex-superintendente de marketing Sergio Moura. No mês passado, o Timão recebeu uma notificação para dar explicações sobre o saque de R$ 56 milhões. Participaram deste movimento três mediadores: Otsafe – mediação empresarial; e dois CNPJs diferentes do Pagfast EFX Facilitador de Pagamentos.
No contrato, o “Vai de Bet” foi autorizado a utilizar as empresas Zelu Brasil e Pay Brokers como intermediárias de pagamentos. Na verdade, a “Integração de Operações” da Polícia Civil de Pernambuco investiga as duas empresas. Anteriormente, a casa de apostas enviou ao Coringão R10 milhões por meio da Pay Brokers.
Caso o ex-patrocinador decida utilizar outras instituições diferentes para mediação, deverá solicitar autorização por escrito ao Corinthians. Além disso, aprovação prévia do clube. Timão já se pronunciou sobre o episódio, ressaltando que tem “o maior interesse em esclarecer o assunto”. Dado que ele é a “principal vítima de qualquer alegada irregularidade”. Na verdade, Coringão garantiu que cooperaria com a investigação e permaneceria sob custódia policial.
Relembre a história do Coríntios
Em maio, a polícia iniciou uma investigação que incluía “Way de Bet” e Timão. Nesse caso, a comissão de patrocínio entre a casa de apostas e o clube foi enviada para uma empresa de fachada Neoway. A investigação foi iniciada após denúncia do “Blog Juka Kfuri”. Até porque houve um repasse de R900 mil pela Rede Social Media Design, empresa que fez a corretagem. Na verdade, o estabelecimento está ligado a Edna Oliveira do Santos, que a princípio nem tinha conhecimento da existência da empresa.
Na verdade, a polícia já identificou ligações entre a Neoway e outras empresas de fachada. Com as consequências do caso e dúvidas, houve quebra de contrato entre VaideBet e Corinthians. Especialmente porque o clube alegou ter prejudicado a sua reputação. As partes terminaram o relacionamento em 7 de junho. Inicialmente, o contrato entre a casa de apostas e o clube era válido até o final de 2016. Esperava-se o pagamento de um total de 370 milhões de rúpias.
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