Vasco e A-CAP voltam à disputa arbitral da FGV

As partes não se referem a acordo e a arbitragem, que estava suspensa por 90 dias, será retomada.




Foto: Staff Images/CBF – Legenda: Pedrinho, presidente do Vasco/Jogada10

Vasco e A-CAP voltam à disputa arbitral da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que foi suspensa por 90 dias em julho. Por isso, a FGV deu até quinta-feira para que as partes assinassem o acordo entre Vasco e A-CAP, o que não aconteceu. Então, a arbitragem prosseguirá automaticamente.

O Vasco exige a rescisão do acordo de investimento e acordo de acionistas com a 777 Partners, enquanto a American busca recuperar o controle e o contrato de 2022 é assinado. Além disso, o clube de São Januário avaliou o caso em apenas R$ 1 milhão. , por sua vez, colocou R$ 700 milhões, mesmo “preço” do contrato original de investimento no futebol.

Entenda a situação

Em maio, Leandall entrou com uma ação contra 777, acusando o ex-sócio Vasco de fraudá-lo na obtenção de um empréstimo de US$ 350 milhões (US$ 1,7 bilhão pelo câmbio atual). Além disso, constatou-se que a empresa ofereceu como garantia ativos que não possuía ou sequer existiam.

Portanto, o fundo britânico acredita que a empresa de Josh Wonder é um “fantoche” de outra empresa, a seguradora norte-americana A-CAP. Nesse cenário, acredita-se que 777 deva mais de R$ 10 bilhões.

Atualmente, a seguradora americana negocia com o Vasco a venda da SAF do clube, que antes era propriedade da empresa de Josh Wonder. Notavelmente, o clube e o A-CAP concordaram em suspender o litígio e a arbitragem por 90 dias.

Um tribunal de Nova York decidiu a favor de Leadenhall contra 777 Partners e A-CAP. Em liminar, há disposições que proíbem 777 e A-CAP de dispersar seus bens ou transferi-los para outros réus citados na ação.

Por fim, a ordem não nomeia a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do Grupo 777 que opera times de futebol norte-americanos, como réu na ação. A-CAP tem prioridade sobre os ativos da empresa holding. Enquanto isso, Leadenhall quer recuperar o dinheiro que emprestou à empresa americana.

E o meio-termo na FGV?

Para disputas judiciais entre Vasco e 777 Partners, a arbitragem está prevista no contrato com mediação da FGV. Este processo já estava envolvido na seleção dos árbitros.

Quando o A-CAP se tornou observador do 777, o cenário mudou. Devido a esse bom relacionamento, as partes inicialmente solicitaram a suspensão da arbitragem por 90 dias na FGV. Mas quando não chegarem a um acordo, será retomado.

Acompanhe nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.

Fonte