Vice-presidente jurídico fala sobre ‘brincadeira’ entre 777 e Vasco: ‘Foi o destino’

Felipe Carregal não mede palavras ao falar do ex-integrante do Vasco SAF, em novo vídeo divulgado pelo clube




Foto: Leandro Amorim / CRVG – Legenda: Josh Wonder, cofundador e ex-proprietário do 777, em São Januário / Jogada10

Em outro vídeo divulgado pelo Vasco em resposta ao processo de reestruturação do clube, o vice-presidente jurídico Felipe Carregal deu mais detalhes sobre a situação financeira do clube. Com palavras duras, reiterou a importância de tomar medidas judiciais para rescindir o contrato com o 777 Partners, ex-sócio.

Segundo ele, a oportunidade de recomprar as ações do clube pelo valor simbólico de US$ 1 mil seria uma “esmola” caso as ações não fossem pagas.

O 777 foi uma “piada”?

“Em teoria poderia ter (recomprado as ações por US$ 1.000), mas foi uma piada. E foi uma piada que o próprio Josh (Vander) sempre defendeu. Olha, eu não dou garantias porque se eu não contribuir você fica com as ações e eu vou embora hoje. Imagine o cenário que teríamos enfrentado se não contribuíssemos. “Ação? Porque não será contribuído. Hoje temos certeza absoluta. Não há mais 777. Não será eficaz. Hoje tenho certeza absoluta de que não será feito porque não há mais 777”, revelou antes de acrescentar fez:

“Ficaríamos em uma situação terrível. O campeonato acabou, faltam dois ou três meses para o final da temporada. Vamos contratar outra empresa por R$ 1 mil, o que é bom. Mas o que eu controlaria? Estamos esses caras que controlam o Vasco SAF Josh, (Stephen) Pascoe, Lucio (Barboza) estão saindo por mais cinco meses.

“O ônibus vai para o abismo”

Carregal, aliás, alertou que o Vasco poderia estar envolvido numa espécie de “ópera policial” por causa dos problemas da empresa.

“Tem mais! Além do que esses caras poderiam ter feito nesses cinco meses, estaríamos envolvidos em uma novela policial entre 777, A-CAP, Leadenhall, processos judiciais hoje, se não fosse essa ordem. Nova York, acusada de fraude nos Estados Unidos, em Londres”, afirmou.

Enquanto isso, a apresentadora vascaína Vanessa Riche interrompe para argumentar que a descrição lembra um “ônibus sem direção”, e Felipe confirma seu argumento, criando uma analogia desajeitada.

“Totalmente absurdo! A direção do 777 era um ônibus completamente descontrolado, um motorista sem carteira de motorista que não sabia para onde estava indo e seu destino era o abismo. Então com instruções assumimos o ônibus em movimento, giramos 180º para sair o abismo, trocar o piloto que não sabia o que fazer, então imagine um cenário onde ficamos descontrolados, sem apoio… Não sei o que teríamos feito se fosse irreversível, opinião de especialista no comunicado disse: “Deus, isso é uma loucura, não existem mais 777, olha só”, concluiu.

Confira no vídeo

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