Felipe Carregal diz que ex-dirigentes da SAF “não tinham interesse em resolver problemas”. Cruz-Maltino continua em busca de investidores
777 Os aliados abriram mão do controle do Vasco, mas deixaram muitas consequências devido à má organização. Assim, o clube da associação assumiu novamente a gestão do futebol. Em entrevista à VascoTV, o vice-presidente jurídico da agremiação, Felipe Carregal, explicou o cenário visto pela gestão do presidente Pedrinho.
“Quando assumimos o controle da SAF, a situação era muito grave e despreocupada. Porque o Vasco SAF nasceu com R$ 700 milhões. Se você é gestor de uma empresa que tem dívidas de R$ 700 milhões, o que deve fazer? Pagar de alguma forma Foram R$ 700 milhões e foi aí que não quiseram resolver o problema do Vasco SAF:
“Você viu o que o City fez na Bahia. Com uma gestão proativa, eles quitaram a dívida do clube rapidamente. A dívida é o pior problema dos clubes de futebol. Todo mundo sabe disso. Por que não fizeram isso? A situação é muito grave. Para pior além disso, conseguiram mais crédito, é incrível e incomum que não o tenham feito porque não tinham interesse.
Para se ter uma ideia, o contrato com a 777 Partners mostra que a dívida total do Cruz-Maltino em 30 de abril de 2022 era de R$ 738.142.485,00. Porém, o valor líquido foi de R$ 648.490.608,00. Na verdade, a maior parte da dívida pertence à República do Cazaquistão. Nesse sistema, os credores, cíveis e trabalhistas, fazem fila para receber os pagamentos de acordo com a ordem de prioridade.
Vasco assume o comando
O Vasco, aliás, obteve na Justiça do Rio a decisão de suspender todas as execuções e execuções contra o clube na última terça-feira (29). Em última análise, esta é uma medida para proteger o Cruz-Maltino de possíveis penalidades desta vez.
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