ECG declara guerra às conexões ilegais

A Electricity Company of Ghana Limited (ECG) anunciou uma repressão massiva às ligações eléctricas não autorizadas que afectam milhares de clientes em todo o país.

Para reduzir as perdas comerciais, a empresa interromperá todos os serviços não autorizados e removerá contadores falsos.

Segundo a ECG, o exercício de desligamento insere-se no processo de auditoria ao sistema que visa eliminar ligações ilegais e agilizar o sistema de fornecimento de energia.

Os clientes com ligações não autorizadas terão a sua alimentação desligada até se dirigirem aos escritórios distritais da ECG para novo serviço.

Funcionários do ECG alertaram que os clientes que pagaram dinheiro a intermediários popularmente conhecidos como “goro boys” por ligações ilegais não serão poupados.

A empresa ressaltou que os clientes só devem entrar em contato com os escritórios autorizados no distrito para obter serviços, a fim de evitar fraudes.

Espera-se que o bloqueio afete milhares de famílias e empresas em todo o país.

A ECG garantiu aos clientes que a oferta será ajustada quando solicitarem o novo serviço nos escritórios distritais.

A medida é vista como um passo ousado da ECG para resolver o problema de longa data das ligações não autorizadas, que resultou numa perda significativa de receitas para a empresa.

Fundo

A ECG tem enfrentado perdas comerciais devido a conexões não autorizadas e adulteração de medidores. A empresa estima que milhões de cedis são perdidos anualmente devido a estas atividades ilegais.

Nos últimos anos, a EKG implementou várias medidas para reduzir o risco, incluindo a instalação de contadores inteligentes e o aumento da monitorização.

No entanto, o problema permanece, levando a empresa a tomar medidas mais drásticas.

Espera-se que o exercício de desconexão continue nas próximas semanas, com a equipe do ECG realizando inspeções porta a porta para identificar e encerrar conexões não autorizadas.

Os clientes são aconselhados a aproveitar para ajustar suas conexões e evitar cortes de energia.

– por Daniel Bampo

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