Netanyahu rejeitou cessar-fogo com o Hezbollah

Quarta-feira, 16 de outubro de 2024 – 18h08 WIB

Tel Aviv, AO VIVO – O líder israelita Benjamin Netanyahu disse ao presidente francês Emmanuel Macron num telefonema que Israel é contra um cessar-fogo unilateral no Líbano.

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O gabinete de Netanyahu disse numa declaração que ele se opõe a um cessar-fogo unilateral ou a outros esforços de resolução que “não mudem a situação de segurança no Líbano”.

O Ministério das Relações Exteriores da França anunciou em 9 de outubro que Macron sediará uma conferência internacional sobre o conflito no Líbano no dia 24 de outubro em Paris.

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A conferência reunirá os países parceiros do Líbano, a ONU, a União Europeia, organizações internacionais e regionais e a sociedade civil para reunir apoio e ajuda para o Líbano.

Presidente francês Emmanuel Macron

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“Netanyahu não deve esquecer que Israel foi fundado (em 1948) por uma resolução da ONU, por isso não pode ignorar as resoluções da ONU”, disse Macron numa reunião de gabinete na terça-feira, segundo o jornal francês Le Parisien.

As observações de Macron ocorreram em meio a tensões no sul do Líbano, onde as forças israelenses atacaram a força de manutenção da paz da ONU no Líbano (UNIFIL).

Em 6 de outubro, Macron apelou ao fim da transferência de armas de Israel para Gaza. Ele disse que a França “não participa” desse envio de armas.

Netanyahu, que criticou os comentários de Macron, disse: “Israel vencerá com ou sem você”.

No entanto, horas depois da publicação da declaração de Macron, o seu gabinete confirmou que a França continuaria a fornecer a Israel o equipamento de que necessita para se defender.

Após uma conversa telefónica entre Macron e Netanyahu em 10 de outubro, o Palácio do Eliseu, em França, disse que Macron reafirmou o “firme compromisso da França com a segurança de Israel”.

Afirmaram também que os recursos militares franceses estão preparados para defender Israel no último ataque iraniano.

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Em 6 de outubro, Macron apelou ao fim da transferência de armas de Israel para Gaza. Ele disse que a França “não participa” desse envio de armas.

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