Moraes, Dino, Mendes e Zanin assistem ao jogo do time no Brasil

Os ministros do STF, que julgarão o processo que determinará o futuro de Ednaldo Rodríguez no comando da CBF, estiveram em um camarote no estádio Mané Garrincha.

O caminho Seleção Brasileirapor 4 a 0 sobre Perumarcou o retorno da equipe Brasil. O último jogo do time na capital federal foi em 2021, pelo Copa Américacontra A Venezuela. Entre o público estavam 60.139 funcionários da justiça, como ministros de R. Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Gilmar Méndez d Cristiano Zanine política nacional, como o ministro da secretaria de comunicação social Paulo Pimenta.

Três pessoas assistiram ao jogo do camarote do estádio Mané Garrincha. Dino ainda vestiu a camisa do Botafogo, time que torce. Aos 24 minutos do segundo tempo de jogo, Luis Henrique entrou em campo vindo do Botafogo e marcou uma assistência e um gol. em quatro minutos.

O primeiro-ministro da Procuradoria-Geral da República (AGU) Jorge Messias também esteve nos camarotes. Ele também estava com o uniforme de seu time favorito. Ao contrário de Dino e Messias, Alexandre de Moraes, do Corinthians, Cristiano Zanin, do São Paulo, e Paulo Pimenta, do Colorado, não usaram os uniformes do clube.



Paulo Pimenta, Jorge Messias e ministros do STF assistiram juntos à derrota da seleção brasileira.

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

A presença de ministros do STF na partida do Brasil ocorre seis dias após o encerramento do julgamento que determinará o futuro do presidente da CBF, Ednaldo Rodríguez. O Ministro Flavio Dino solicitou revisão (mais tempo para análise).

Gilmar Mendes é o relator deste caso. Ele foi o único que votou antes do pedido de Dino. O que está em pauta é uma decisão sobre o mérito do decreto do próprio ministro, o relator, que suspendeu as decisões judiciais que consideram que o Ministério de Estado não pode intervir em entidades esportivas, como fez o MP-RJ quando Ednaldo foi eleito . Naquela época, em 2022, para garantir a estabilidade no interesse da CBF, foi assinado um período de ajustamento de comportamento (TAC).

Após decisão liminar tomada em janeiro deste ano, Mendes nomeou Ednaldo para o cargo de presidente da CBF. Ele foi expulso pela Justiça Judicial do RJ. Em seu voto, o ministro Gilmar Mendes reiterou o entendimento já expresso anteriormente no decreto.

O julgamento desta ação inclui também a possibilidade de o Poder Judiciário (e o Ministério Público) interferir na independência das entidades desportivas, especialmente em matéria eleitoral. Para Gilmar Mendes, os casos em que cabe intervir são apenas quando as normas e práticas internas violam a Constituição e a legislação pertinente, ou esta ação se baseia na investigação de infrações criminais e administrativas relacionadas com a matéria desportiva.

Porém, conforme afirmou o ministro na votação, as atividades esportivas possuem relevantes interesses sociais e públicos que legitimam a atuação do deputado tanto por meios extrajudiciais (investigações civis, TAS, recomendações) quanto judiciais (ações civis).

Mendes acredita que o TJ-RJ só “legitimará interferências externas ainda mais graves e intensas nas atividades da CBF” quando demitir Ednaldo e nomear um intervencionista. Na época, a intervenção foi mal vista pela CONMEBOL e pela FIFA.

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