Emeka Ike revela como o fundo Nollywood de N3 bilhões do ex-presidente Jonathan foi afundado



O veterano ator Emeka Ike expressou sérias preocupações sobre a gestão dos fundos alocados à indústria cinematográfica nigeriana.

Emeka, durante uma entrevista recente, falou sobre o fundo N3 bilhões introduzido na indústria durante a administração do ex-presidente Goodluck Jonathan.

Uma iniciativa de N3 mil milhões lançada em Março de 2013, o “Project Nollywood” foi um passo importante para o renascimento da indústria cinematográfica nigeriana.

Antes da iniciativa, Nollywood era ridicularizada por seu conteúdo de baixa qualidade, o que afetava a produção e o crescimento das vendas.

Na altura, a iniciativa visava ajudar os cineastas, concedendo subsídios para guiões de filmes que apoiassem o desenvolvimento de competências e melhorassem a infra-estrutura da indústria.

Segundo o veterano, muitos cineastas não conseguiram ter acesso aos fundos porque teriam sido distribuídos injustamente a um grupo seleto.

Existem também outros casos de preocupações com investimentos no setor.

Em 2010, a administração Jonathan anunciou um plano de crédito rotativo de US$ 200 milhões (N32 bilhões), que também foi criticado por questões de acessibilidade. A estrela de cinema avaliou a falta de estruturas e de unidade neste domínio como factores importantes na má distribuição de fundos.

Emeka também defendeu uma governação mais forte e o estabelecimento de um quadro formal para a indústria, a fim de evitar tais problemas no futuro.

Ele observou que um dos factores que impedem a distribuição adequada de fundos é a falta de responsabilização, acrescentando que se o governo tivesse feito parceria com organismos da indústria como o Actors Guild of Nigeria (AGN) ou profissionais de artes teatrais, o processo teria sido mais transparente e justo. Associação da Nigéria (TAMPAN).

“No futuro, aconselho que se tivermos estruturas como AGN, NANTAP, ANTP e AMP, o governo deve considerar a libertação destes fundos após restabelecer o contacto com os nossos órgãos representativos”. Emeka disse.

Ele concluiu: “Lidar com pessoas como eu ou o tio Bob Manuel não é suficiente. Deveria ser um processo que abrangesse toda a indústria, com uma estrutura clara que representasse toda Nollywood.

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