A votação ocorreu em todo o Brasil no domingo (6). Nenhum nome associado ao esporte foi eleito prefeito ou vereador
6 fora
2024
– às 21h46
(atualizado às 22h08)
Os eleitores brasileiros foram às urnas neste domingo (6) para eleger prefeitos e vereadores nos 5.569 municípios do país. Na briga por cargos públicos, candidatos estavam ligados a esse esporte, como ídolos do futebol brasileiro. Foi o caso, por exemplo, do tetracampeão mundial Bebeto, além de dirigentes de clubes, como o vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz. No entanto, a sua importância não se refletiu no referendo.
No Rio de Janeiro, Marcos Braz (PL) concorreu à reeleição como vereador, mas acabou de vencer. 8.151 votou e não foi reeleito. Assim como Kakau Cotta (MDB), ex-diretor do Flamengo, que assumiu 3.638 votou e também caiu de lado. O tetracampeão teve Bebeto (PSD). 8.125 votou e não foi eleito, assim como Ronaldo Faria (PL), irmão do senador Romário, também não foi eleito, com 3.558.
Trocando campos por tabuleiros, outro nome famoso concorreu a cargos públicos no Rio de Janeiro. Ralph Gracie (PRD), integrante da família Gracie Jiu-Jitsu, foi levado sozinho 1.422 vozes
Em São Paulo, o ex-comentarista esportivo José Luiz Datena (PSDB) não conseguiu se classificar para o segundo turno da disputa para prefeito, terminando em quinto lugar com mais votos. 111.170 vozes O ex-jogador de basquete Kelly (Podemos), ganhador da medalha de bronze nas Olimpíadas de 2000, obteve 309 votos entre os vereadores. Por sua vez, a ex-jogadora de vôlei Tandara (PL) foi a vencedora da medalha de ouro em Londres-2012 1.883.
Campeões “esquecidos” nas eleições
Em Belo Horizonte, Roberto Gaúcho (PP), ex-jogador do Cruzeiro na década de 1990 1.197 votou e não foi eleito. Em Porto Alegre, dois ex-jogadores do Internacional também não tiveram sucesso: Clayton Capitão do Esporte (Republicanos) fez menos de 500 pontos, enquanto U Fabiano (PSD), campeão gaúcho em 1997 e 2002, pouco mais de 700.
Por fim, dois dos maiores nomes da história da Bahia concorreram a cargos públicos em El Salvador, mas não tiveram sucesso. A Beijoca do Bahia (Republicanos), sétima parte do campeonato baiano entre 1973 e 1979, ficou sozinha. 668 vozes João Marcelo (PSD), por sua vez, recebeu ainda menos. 354.
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