Benfica, treinado por Bruno Lage, derrota Atlético de Madrid

O ex-técnico do Botafogo coloca Simeone no bolso, neste 4 a 0, em Lisboa, pela Liga dos Campeões. Di Maria brilha

2 fora
2024
– 18:01

(atualizado às 18h05)




Di Maria tenta chutar para além de Correa, do Atlético. Fera foi o grande maestro do Benfica.

Foto: Gualter Fatia / Getty Images / Jogada10

Festa para os torcedores do Benfica no Estádio da Luz, quarta-feira (2/10), em Lisboa, quando as águias recebem o Atlético de Madrid pela segunda rodada da Liga dos Campeões. Impossivelmente melhor. Com gols do turco Akturkoglu, do argentino Di Maria, do dinamarquês Bach e do turco Koccu, o total foi de 4 a 0 para a equipe do técnico Bruno Lage. Nada mal para um técnico que deixou o Botafogo mal e agora é aplaudido pela torcida do Benfica.

Com esta vitória, os portugueses chegaram aos seis pontos e mantiveram-se no grupo do G8. O Atlético de Madrid termina no meio da tabela com 3 pontos.



Di Maria tenta chutar para além de Correa, do Atlético. Fera foi o grande maestro do Benfica.

Di Maria tenta chutar para além de Correa, do Atlético. Fera foi o grande maestro do Benfica.

Foto: Gualter Fatia / Getty Images / Jogada10

O Benfica foi melhor na primeira parte

Nos primeiros 20 minutos, o Benfica dominou. Diante de um Atlético difícil, como era de se esperar, os donos da casa se mantiveram por cima, fazendo pelo menos três ataques muito perigosos antes dos dez minutos e abriram o placar aos 13. Um péssimo início do Atlético permitiu ao Benfica chegar à beira do campo com a pontuação mais alta. Akturkoglu foi bem recebido. Turk se acalmou e atingiu Oblak sem chance.

Só então o Atlético começou a tentar algo ofensivo, quase sempre com a movimentação de Samuel Lino, um lateral-esquerdo muito eficaz no apoio. Mas a seleção espanhola não conseguiu chegar ao fim. Afinal, em 30 minutos ele marcou uma bola e bateu no marcador. Quando os atacantes ficaram apáticos, Lino deu o lance, quase virou atacante e mandou para a trave aos 36 anos.

Mas esse movimento foi uma exceção. Afinal, o Benfica tinha uma boa posição tática, com Di Maria a comandar a ação, e por isso os portugueses estiveram sempre mais perto da baliza do que o Atlético. E. na última metade da etapa, Di Maria in Pavlidis jogou quase em uma área pequena, passou pelo goleiro Oblak, mas chutou perto da trave.

Em todo Portugal

Simeone fez três substituições no intervalo. Ele removeu Koke, De Paul e Griezmann e Koke, adicionou Gallagher, Slort e Serrano. Tentou mudar a cara do Atlético. Mas não ajudou muito. E o pior que aconteceu, Gallagher foi um vilão: pisou no pé de Pavlidis nessa área. O juiz não deu nada a princípio. Mas o VAR chamou e… pênalti. Di Maria fez o 2 a 0 aos cinco minutos.

O Atlético ganhou mais bolas. Mas foi um chute muito forte e não acertou o gol. O “Benfica”, objectivamente, criou oportunidades por todo o lado. Para se ter uma ideia, na etapa final foram 10 arremessos contra 3 arremessos em 25. Não demorou dez e Di Maria estava com fome de uma jogada onde tivesse dois parceiros livres e tentasse marcar. Mas se não terminou na rede, aos 30, para o 3 a 0, que acabava de entrar, ele arrancou escanteio pela direita: 3 a 0.

“Localização, localização”

Aos 37, Amduni entrou, passou por Gimenez e foi derrubado por Reynildo. Kokchu pegou a bola e a vitória foi confirmada com o placar de 4 a 0. E não havia alvos mais caros. A bola bateu no poste, Oblak defendeu, o avançado português demorou a rematar. Por fim, euforia total da torcida, com gritos de “Lage, Lage”. Nada mal para quem saiu muito mal do Botafogo: Benfica 100%.

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