Fluminense se posiciona sobre confusão de torcedores na Arena MRV

Tricolor cita força desproporcional de policiais militares e agentes de segurança contra torcedores após eliminação do Atlético




As catracas foram quebradas pela torcida do Fluminense –

Foto: Reimpressão/Jogada10

O Fluminense se posicionou na Arena MRV após desentendimento entre torcedores e policiais militares. Em nota desta quinta-feira, o Tricolor condenou a ação da torcida que destruiu as catracas do estádio. No entanto, o clube enfatizou que esta ação foi realizada devido à força desproporcional dos agentes de segurança.

“A situação do pequeno grupo de torcedores do Fluminense, embora condenável em uma análise isolada, foi resultado de um motim que resultou do uso de força totalmente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e do pessoal da empresa de segurança do estádio. de torcedores espancados e pessoas ensanguentadas circulam abundantemente nas redes”, afirmou em nota.

“A polícia mineira abusou de sua autoridade contra os profissionais do clube e, surpreendentemente, até contra as crianças que estavam presentes nas roças, através do uso excessivo de gás de pimenta”, disse.

Por fim, em nota, o Fluminense pediu punição à Polícia Militar por suas ações contra os torcedores presentes na Arena MRV. Além disso, o clube apontou a prontidão dos zagueiros.



As catracas foram quebradas pela torcida do Fluminense -

As catracas foram quebradas pela torcida do Fluminense –

Foto: Reimpressão/Jogada10

Nota do Fluminense

Após a partida de ontem, o Fluminense se dedicou a ouvir os relatos dos dirigentes do clube e dos torcedores presentes nas arquibancadas, além de analisar as imagens disponíveis, o que foi importante para evitar conclusões precipitadas e declarações inconsistentes ou incompletas.

A posição do pequeno grupo de torcedores do Fluminense, embora condenável numa análise isolada, é justificada pela rebelião provocada pelo uso de força completamente desproporcional por parte da Polícia Militar de Minas Gerais e do pessoal da empresa terceirizada de segurança do estádio. Imagens de torcedores espancados e ensanguentados são amplamente divulgadas nas redes sociais.

A conduta dos dirigentes da equipe interna do Atlético-MG, responsáveis ​​pelo funcionamento e segurança do estádio, foi impecável, profissional e solidária para apoiar a equipe Tricolor em todo o mundo e principalmente no momento mais importante que estamos prestes a gravar.

No que diz respeito à Polícia Militar do estado de Minas Gerais, que, por sua reincidência e falta de status institucional, parece orgulhar-se de seus repetidos abusos e maus-tratos. Em julho de 2022, o Fluminense já havia informado o alto comando da corporação sobre essa posição após a partida contra o Cruzeiro, no Mineirão. Não adiantava.

No jogo de ontem, a polícia mineira cometeu abuso de poder ao usar quantidades excessivas de spray de pimenta contra os profissionais do clube e, surpreendentemente, até contra as crianças que estavam presentes em campo.

Caso a torcida esteja decidida a ressarcir os danos, o Fluminense entende que o mesmo procedimento deve ser aplicado aos policiais e administradores que iniciaram conflitos indevidos pelo absoluto despreparo.

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