Veja quem já falou sobre a investigação contra Bruno Henrique por fraude nos resultados

Flamengo, Marcos Braz, Betano e Ministério dos Esportes foram alguns que já se manifestaram sobre o assunto.

5 de novembro
2024
– às 19h41

(atualizado às 8h42)

Na manhã desta terça-feira, 5, o atacante do Flamengo, Bruno Henrique O objetivo da operação foi Polícia Federal que verifica a manipulação dos resultados. A situação em questão foi um cartão amarelo que o jogador recebeu na partida contra o Santos pelo Campeonato Brasileiro-2023, informando que o atleta, que ainda não se explicou, continuará sua atividade normal no clube. Veja quem mais saiu.

Marcos Braz

O vice-presidente do Rio Futebol Clube, Marcos Braz, disse que o Flamengo está mais interessado em resolver o caso. “O Flamengo não sabia nada dessa investigação. O Flamengo, claro, é um dos mais interessados ​​em resolvê-la. O Flamengo contribui no que a justiça precisar. Também apoia o atleta, pelas relações humanas e pela presunção de inocência, e agora, com muita calma e tranquilidade, vamos esperar, disse Braz, quando o time chegar a Minas Gerais para jogar contra o Cruzeiro.

flamengo

O jogador foi escalado para atuar pelos Minas Gerais na 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, que será disputada na quarta-feira, 6, em Minas Gerais. O Flamengo afirmou em nota que acompanha o caso e apoia Bruno Henrique, e que o atacante continuará suas atividades normais no clube.

“O clube ainda não tem acesso aos autos da investigação, pois o caso tramita em segredo de justiça, mas cabe ressaltar que, junto com o apoio das autoridades, apoiará integralmente o atleta Bruno Henrique, que desfruta nossa confiança e como todos, a pessoa goza da presunção de inocência”, afirmou o clube.

Betano

O Betano é um dos sites que fez apostas e também comentou o caso. “A Betano segue rígidos protocolos de monitoramento, utiliza tecnologia avançada e pessoal altamente qualificado para monitorar as atividades em sua plataforma. Ao detectar qualquer atividade suspeita e de acordo com nossos processos e cumprimento de rígidos protocolos internacionais em nossa presença multinacional, incluindo o Brasil, informamos imediatamente as autoridades competentes”.

“Incidentes desta natureza destacam a importância da regulamentação dentro da indústria e destacam a necessidade de uma estrutura nacional para permitir investigações e resolução rápida. Betano continua comprometido em manter a integridade do esporte e está pronto para ajudar as autoridades, se necessário”, ele adicionado. tipo de empresa.

Ministério dos Esportes

“Defenderemos a implementação da Lei Geral do Desporto em todos os casos de fraude e violação da lei, garantindo que os resultados das competições reflitam apenas o serviço e o esforço dos atletas”, afirmou o ministério em comunicado.

Entenda a situação

As reclamações sobre possível manipulação de resultados vêm das próprias casas de apostas, que revelaram em seus autos uma jogada ilegal que fez com que Bruno Henrique recebesse o cartão amarelo na partida contra o Santos. Avisos para Associação Internacional de Integridade de Apostas (Ibia, sua abreviatura em inglês). Portanto, foram elaborados relatórios para auxiliar a investigação.

A CBF teve acesso a esses documentos e contatou a Polícia Federal, que realizou busca e apreensão na casa de Bruno Henrique na manhã desta terça-feira. A polícia acordou o jogador e levou seu celular.

Segundo a PF, as apostas foram feitas principalmente pela família do jogador, o que aumentou as suspeitas sobre o caso. EM Operação de correção de ponto realizou buscas e apreensões em Ninho do Urubu, CT do Flamengo e nas casas de Bruno Henrique, no Rio e de familiares em Belo Horizonte, Vespiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG). ). Até agora, Não há mandado de prisão.

Como foi a licitação?

Aos 50 minutos do segundo tempo da partida contra o Santos, pela Copa do Brasil de 2023, Bruno Henrique foi rude com Soteldo e foi advertido pelo árbitro Rafael Klein com cartão amarelo.

O atacante foi ao árbitro reclamar e, como diz a súmula, “Você é um tesouro…”, o que gerou o segundo cartão amarelo e a posterior expulsão de Bruno Henrique.

Caso apresentado pelo STJD

Bruno Henrique já era investigado pelo mesmo incidente em agosto deste ano pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que encerrou o caso. Na ocasião, a defesa do jogador alegou que ele era inocente.

Só receber cartão no final do jogo foi o principal motivo para exonerar Bruno Henrique. O atacante do Flamengo recebeu o primeiro cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo. Ele então reclamou com o árbitro Raphael Klein, que emitiu outro cartão amarelo e expulsou o jogador imediatamente. Segundo a defesa de Bruno Henrique, a demora no recebimento do cartão é uma prova de que ele não se envolveu em nenhum esquema.



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