STF forma maioria para negar os pedidos da defesa e manter os Robins na prisão

O advogado do ex-jogador havia solicitado um habeas corpus para libertá-lo

22 de novembro
2024
– às 15h50

(atualizado às 15h56)




Advogado de Robinho questiona legalidade de sua sentença, homologada pela Justiça italiana

Foto: divulgação //Justiça Federal de Santos/Esporte News Mundo

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta sexta-feira (22), para manter a pena de 9 anos de prisão do ex-agressor Robinho. Ele está preso desde março, depois que um tribunal manteve uma condenação do sistema de justiça italiano que o acusou de estupro.

O tribunal está praticamente analisando dois pedidos de liberdade do ex-atleta, os ministros integrantes deste tribunal votam na página eletrônica. O advogado de Robinho questiona a legalidade de sua sentença, que foi homologada pela Justiça italiana.

Até o momento, os ministros Luis Fuchs, relator do caso, Luis Roberto Barroso, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Alexandre de Moraes e Cármen Lúcia votaram pela manutenção da prisão de Robinho. Apenas Gilmar Mendes votou contra esta decisão.

O ex-jogador foi condenado em 2013 por estuprar uma jovem albanesa em Milão. Este caso aconteceu em uma boate na Itália. Ele e outros cinco amigos estiveram envolvidos nesta situação. Um deles, Roberto Falco, também foi preso. No entanto, outras três pessoas envolvidas neste crime ainda não foram julgadas. A justiça italiana acusou o ex-desportista nos três casos.

Robinho está preso no Pavilhão 1 do Presídio Tremembé II desde o início deste ano. Isso porque o Brasil não tem acordo de extradição com a Itália. Por esse motivo, a Justiça italiana solicitou que sua pena fosse cumprida no Brasil.

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