Ministros decidem sobre pedido de defesa para libertar ex-jogador, aguardando recurso
17 de novembro
2024
– às 10h33
(atualizado às 10h36)
O Supremo Tribunal Federal realizou mais uma votação para manter o ex-jogador Robinho na prisão. Assim, quem falou desta vez foi a ministra Cármen Lúcia. Neste sábado (16/11), ele registrou o quinto voto contrário ao pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Robino.
Desta forma, até agora a comissão tem 5 votos a favor da prisão e 1 voto contra. Além da ministra Cármen Lúcia, outros quatro consideram necessária essa corrente: Luiz Fouq (presidente da Câmara), Edson Fachin, Luiz Roberto Barroso e Cristiano Zanin. A única pessoa que defendeu a liberdade do ex-astro foi o ministro Gilmar Mendes no plenário virtual do STF.
Outros cinco ministros ainda não apresentaram a sua decisão. Basta um novo voto a favor da prisão para formar maioria neste caso.
Ao apresentar o seu voto, Carmen Lúcia disse que as mulheres em todo o mundo são vítimas dos crimes cometidos por Robino, “devido aos fortes e inegáveis apelos a qualquer pessoa que seja vítima direta, bem como vítima indireta, de que toda mulher no mundo, numa cultura que ainda mostra a presença vergonhosa da violação da dignidade de todos”.
E acrescentou: “A impunidade para a prática destes crimes é mais do que negligência, é uma motivação constante para a continuação desta situação desumana e imoral, que se instala contra todas as mulheres em todos os cantos do planeta”.
Robinho está preso desde março de 2024
Em 2017, um tribunal italiano condenou Robinho a 9 anos de prisão pelo crime de violação porque, segundo a investigação, este violou uma jovem albanesa em 2013. Quando o atleta retornou ao Brasil, a Itália pediu à Justiça brasileira a aprovação da decisão. sentença para fazer cumprir a sentença. Com isso, Robinho está preso desde 21 de março de 2024. Os advogados estão tentando libertar o ex-jogador para que ele possa esperar fora da prisão para que quaisquer possíveis recursos sejam ouvidos no Brasil.
O ministro Gilmar Mendes – único que até agora votou a favor da soltura – disse que enquanto houver possibilidade de recursos da defesa, o atleta deverá permanecer preso sob medida cautelar.
O STF deve tomar uma decisão completa sobre isso até 26 de novembro.
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