Evangelos Marinakis, dono do Nottingham Forest, quer comprar clube no Brasil e pode comprar o Rio de Janeiro
6 de novembro
2024
– às 21h32
(atualizado às 21h38)
A diretoria do Vasco busca investidores para comprar a SAF do clube, mas nada foi finalizado ainda. No entanto, o rico grupo grego Evangelos Marinakis surgiu recentemente como uma possibilidade. Segundo o jornalista Jorge Nicola, o empresário tem interesse em comprar um clube no Brasil. Assim, a linha do Vasco é o alvo.
Marinakis é dono do Nottingham Forest (Inglaterra), Olympiakos (Grécia) e Rio Ave (Portugal). Ele planeja expandir sua rede para outros mercados. Por isso, este mês ele contratou o técnico brasileiro Edu Gaspar, que trabalhava no Arsenal.
A família Marinakis é proprietária do Capital Maritime Group, que possui uma frota de dezenas de navios e ativos avaliados em US$ 22 bilhões.
Fãs “atacam” perfil do empresário
Com a oportunidade, a torcida do Vasco acessou seu perfil nas redes sociais. Entre vários comentários em grego, vários brasileiros decidiram escrever “Vasco” e enviar uma mensagem para “convencer” Marinakis a comprar ações da Vasco SAF.
As fotos de perfil de Evangelos Marinkis costumam receber de 30 a 50 comentários. Porém, sua última foto conta com mais de 1 mil mensagens e muitos moradores do Vasco. Por conta disso, os comentários em seu perfil foram limitados.
Entenda a situação do Vasco
Em maio, Leandall entrou com uma ação contra 777, acusando o ex-sócio Vasco de fraudá-lo na obtenção de um empréstimo de US$ 350 milhões (US$ 1,7 bilhão pelo câmbio atual). Além disso, constatou-se que a empresa ofereceu como garantia ativos que não possuía ou sequer existiam.
Portanto, o fundo britânico acredita que a empresa de Josh Wonder é um “fantoche” de outra empresa, a seguradora norte-americana A-CAP. Nesse cenário, acredita-se que 777 deva mais de R$ 10 bilhões.
Atualmente, a seguradora americana negocia com o Vasco a venda da SAF do clube, que antes era propriedade da empresa de Josh Wonder. A arbitragem na Fundação Getúlio Vargas (FGV) foi retomada no último dia de outubro.
Um tribunal de Nova York decidiu a favor de Leadenhall contra 777 Partners e A-CAP. Em liminar, há disposições que proíbem 777 e A-CAP de dispersar seus bens ou transferi-los para outros réus citados na ação.
Por fim, a ordem não nomeia a Nutmeg Acquisition LLC, empresa do Grupo 777 que opera times de futebol norte-americanos, como réu na ação. A A-CAP tem prioridade sobre os ativos da holding. Enquanto isso, Leadenhall quer recuperar o dinheiro que emprestou à empresa americana.
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