John Textor, do Botafogo, foi absolvido pelo STJD após supostamente ignorar provas contra o júri.

O dono do clube carioca SAF afirmou ter áudios incriminando árbitros brasileiros.

América do Norte John Textordono da SAF do Botafogofoi absolvido pelo STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva). nesta quinta-feira, 7

Textor foi acusado de fraudar resultados no Campeonato Brasileiro do ano passado. O Botafoguense disse ter provas para acusar os árbitros brasileiros de reclamarem de aceitarem propina para interferir nas partidas.. John Textor, porém, não apresentou esses supostos áudios ao tribunal quando solicitado.

No entanto, o STJD não condenou Textor por falta de provas. Em primeira instância, a multa de R$ 60 mil foi anulada pela defesa de John Textor.

A multa foi aplicada anteriormente nos termos do artigo 220-A do Código de Justiça Desportiva do Brasil (CBJD), que estabelece “não consulta às autoridades de justiça desportiva e outras autoridades desportivas na investigação de infrações ou infrações disciplinares”.

Depois que as acusações foram anunciadas, Textor foi obrigado a entregar os registros no prazo de três dias. Mas ele não forneceu provas. Só mais tarde a América do Norte entregou um áudio à CPI das Apostas. Mas o juiz deste caso atuou nas divisões inferiores do Campeonato Carioca.

Na quinta-feira, o repórter Luiz Felipe Bulus optou por exonerar Textor. A decisão final foi tomada após votação do palestrante. A maioria entendeu que o proprietário da empresa SAF do Botafogo não poderia ser obrigado a apresentar as supostas provas, ainda na fase da investigação.

“(Textor) Ele não está falando, não tem provas, apenas disse que tinha áudio de um cara reclamando por não ter sido subornado. O Textor não citou nomes, o juiz presidente chega e diz: ‘Me dá isso aqui “Se a gente aprofundar, não dá para pedir algo que culpe terceiro, principalmente aqui (STJD)”, disse Michel Assef. , advogado.

John Textor ainda será julgado em outro caso, acusado de manipulação de resultados, envolvendo o São Paulo, o árbitro do Palmeiras e o presidente da CBF, Ednaldo Rodríguez.

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