Tricolor 365 comemora maior dia de sua história após vitória por 2 a 1 sobre o Boca Juniors, no Maracanã
O dia 4 de novembro ficará para sempre na memória e no coração dos torcedores do Fluminense. Afinal, esta foi a data em que o clube carioca sarou de vez a ferida sofrida em 2008 e, em pleno Maracanã, venceu a campanha histórica com um título inédito da Libertadores.
Poucos meses depois, esse time trouxe mais uma conquista para a sala de troféus do clube: a Recopa Sul-Americana. Bem diante do maior algoz de sua história: a seleção do Equador. Na data em que o maior título do Tricolor completa um ano, tudo mudou da água para o vinho, mas ficam as lembranças de uma tarde mágica.
Apesar de não ter os mesmos recursos financeiros dos demais rivais, o time superou as adversidades e introduziu um estilo de jogo comandado por Fernando Diniz que levou ao título. Em campo, toques curtos da defesa e triangulações funcionaram perfeitamente no recital, que terminou com toque em German Cano.
Personagens incríveis
O argentino fez uma temporada brilhante, a melhor de sua carreira, o que o colocou entre os maiores ídolos da história do Fluminense. No total, foram 40 gols, sendo 13 deles na Libertadores, incluindo o primeiro na decisão contra o tradicional Boca Juniors. O argentino, que se tornaria o “Rei da América”, levou o “L” em sua comemoração especial e entrou para a história do clube.
Além disso, outro personagem notável trouxe o segredo dos Moleques de Xerém e do trabalho nas categorias de base do clube. John Kennedy, emprestado à Ferroviária (SP), aproveitou as chances e balançou as redes em todas as eliminatórias.
A decisão não teve mais nada a ver, com o gol do título na prorrogação e a comemoração dos Bears levando a torcida à loucura com seu filhote. O apito final de Wilmar Roldan trouxe lembranças da final de 2008 e a certeza de que o Tricolor conseguiu superar da melhor forma possível uma das derrotas mais dolorosas de sua história: com a marca da glória eterna no sorriso de cada torcedor.
Além disso, Fábio trouxe experiência e qualidade com atuações convincentes e Nino foi um verdadeiro xerife com a braçadeira de capitão no braço. Na área criativa, Arias e Ganso foram essenciais para levar a bola aos atacantes, enquanto Marcelo voltou ao clube e ergueu o cobiçado troféu.
Lembre-se da campanha
O Fluminense iniciou a campanha fora de casa. Porém, deu os primeiros passos em direção ao gol com uma vitória por 3 a 1 sobre o Sporting Cristal, no Peru. Ainda na primeira etapa, vitória marcante, com goleada sobre o River Plate por 5 a 1. Três gols foram marcados por Kano e dois gols por Arias, o que deu esperança aos torcedores de uma conquista inédita.
Nas oitavas de final, o time conquistou um empate, mesmo com um a menos, fora de casa contra o Argentinos Juniors, com o eventual campeão Samuel Xavier. Na volta, no Maracanã, o lateral-direito se levantou e encheu a rede como John F. Kennedy para avançar o Tricolor.
Na etapa seguinte, um velho conhecido, o Olímpia, que o Fluminense eliminou em 2022 e 2013. Com boa vantagem construída no Rio de Janeiro, em pleno Defensores Del Chaco, o Tricolor não deu atenção ao adversário e venceu pelo placar de 3 a 1. dois de Kano e um de John F. Kennedy.
Momentos decisivos
Na verdade, a semifinal foi cheia de emoções do início ao fim. Para muitos torcedores, os duelos com o Internacional foram os momentos mais marcantes da campanha. Isso porque o time conseguiu empates heróicos no Maracanã apesar de ter disputado uma partida a menos. Em Porto Alegre, quando tudo parecia perdido, ele viu sua dupla de ataque voltar a se recuperar nos dez minutos finais.
Por fim, nesta decisão, o fim da ferida aberta desde 2008. O América venceu o tricolor na poderosa final do Boca Juniors. Após o empate no tempo normal, com gols de Kano e Adivinkula, coube a John Kennedy gravar seu nome para sempre na história do clube. Afinal, que dia é hoje? 4 de novembro.
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