Em votação, maioria dos ministros do STF decidiu manter os Robins na prisão

A votação sobre se o ex-jogador deve ser libertado ou permanecer preso segue até a próxima terça-feira (26). Ele foi condenado por estupro




Foto: Divulgação / Governo de São Paulo – Legenda: Primeira gravação de Robinho após confirmação de prisão / Jogada10

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ex-agressor Robinho permanecerá preso. No plenário e na audiência remota, seis dos 11 membros optaram por manter a decisão. Gilmar Mendes foi o único integrante a dispensar o ex-jogador. A votação ocorrerá até a próxima terça-feira (26) com possibilidade de novas votações e pedidos de apreciação.

É importante ressaltar que Robinho cumpre nove anos de prisão em Tremembé, interior de São Paulo. Isso aconteceu depois que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) solicitou o cumprimento da pena no Brasil. Duas equipes do STF avaliam dois pedidos de fiança apresentados pela defesa do ex-jogador. Assim, a relatora do caso, ministra Louise Fuchs, afirmou que não houve violação da lei na exigência da confirmação imediata da sentença. O responsável pela análise desta ação enfatizou que a nomeação do STJ se baseia juridicamente em princípios constitucionais. Portanto, Fuchs observou que nenhuma norma constitucional ou tratado internacional foi desconsiderada pelo Supremo Tribunal de Justiça. Portanto, ele foi liberado para cumprir pena no Brasil.

Defesa de Robinho contesta execução da pena no Brasil

O julgamento ocorre no momento em que os representantes legais de Robinho negam a possibilidade de manutenção da sentença nas terras dos Tupinikin, além de um pedido de habeas corpus. Com isso, a defesa se apoia na Lei de Imigração, que permite a transferência de sentenças para outros países e não deve se aplicar a casos ocorridos antes de sua entrada em vigor. Os defensores ainda questionam a independência do STJ em aprovar a prisão antes mesmo de concluída a investigação das denúncias apresentadas. É provável que o STF decida o futuro do ex-agressor assim que o julgamento terminar.

Cumprimento da sentença

Robson de Souza está preso no presídio P2, em Tremembé, desde março deste ano. O ex-jogador cumpre 9 anos de prisão pelo crime de estupro coletivo na Itália. O governo italiano proferiu a sentença em três casos, mas como o Brasil impede a extradição dos condenados, o tribunal solicitou que a pena fosse executada em solo nacional. Os advogados questionam a legalidade e mesmo após sua prisão, entraram com dois pedidos de soltura.

A defesa alega que a execução imediata da pena não deveria ser válida, porque a decisão do STJ ainda cabe recurso. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a transferência e determinou a prisão do atleta, que atuava na seleção nacional, no dia 20 de março. Robinho esteve envolvido no estupro coletivo de uma mulher albanesa em uma boate em Milão, Itália.

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