Depois de Bortoleto, veja quais pilotos brasileiros poderão aparecer na F1

O Brasil tem duas reservas e três promessas em programas de desenvolvimento.

6 de novembro
2024
– às 20h34

(atualizado às 8h34)




Foto: Esporte News Mundo

O Brasil terá mais uma vez um principal representante no grid da Fórmula 1, anunciando que Gabriel Bortoleto fará parte da nova equipe Sauber/Audi. O anúncio, feito nesta quarta-feira (6), deu esperança aos brasileiros de que outros quatro pilotos e uma piloto das Canárias – atualmente reservas ou integrantes de programas de desenvolvimento – sigam os passos do paulista e assumam o lugar. entre iniciantes.

As equipes de F1 costumam contar com pilotos reservas, e o Brasil conta com dois representantes nessa função: Pietro Fittipaldi e Felipe Drugovic. Pietro, neto da lenda Emerson Fittipaldi, é reserva da Haas desde 2019 e teve a oportunidade de liderar duas corridas em 2020, substituindo o titular por motivos de saúde, onde terminou em 17º e 19º. Desde então, ele permanece como suplente da equipe americana, mas não disputou nenhuma corrida de GP.

Felipe Drugovic é outro reserva brasileiro que trabalhará na Aston Martin a partir de 2023. Com trajetória diferente da Fórmula 2, Drugovic se destaca por vencer a Fórmula 2 em 2022 e também foi peça fundamental na vitória do Brasil. MP Motorsport no campeonato por equipes. Depois disso, Felipe foi contratado pela equipe britânica como reserva e parte do programa de desenvolvimento.

O programa de desenvolvimento é uma iniciativa que prepara jovens talentos das categorias de base para um possível futuro na F1. Dois brasileiros se destacam nesse cenário: Rafael Camara e Enzo Fittipaldi. Rafael faz parte Academia de Pilotos Ferrari e por sua atuação nas categorias de base é visto como uma das promessas do time. Enzo – irmão de Pietro e neto de Emerson – faz parte da academia de jovens pilotos Touro Vermelhotratado como um talento mais promissor do que seu irmão.

Além dos quatro citados, a piloto belga-brasileira Aurelia Nobels teve destaque na Fórmula 4 italiana e no programa de desenvolvimento da Ferrari. Aurelia pretende subir à categoria máxima do automobilismo e, se conseguir, será a primeira mulher a competir na F1 desde Giovanna Amati, que disputou três corridas classificatórias pela Brabham em 1992.

Independentemente de quem for o próximo, o Brasil espera o retorno de pelo menos dois pilotos titulares à Fórmula 1, algo que não acontecia desde 2016, quando Felipe Massa e Felipe Nasr representaram o país.

Fonte