Interlagos volta a correr sob chuva e deixa cinco pilotos sob risco de perder GP de São Paulo por acidentes
Asfalto molhado é traiçoeiro e o GP São Paulo vai provar isso. A classificação da manhã deste domingo mostra que Interlagos é muito específico e entrega sempre. Embora a lembrança dominante seja a do aniversário de 30 anos de Senna, outras surgem.
As quedas de Colapinto, Sainz, Stroll, Alonso e Albon também confirmam o problema que a atual F1 tem em poder correr na chuva. No entanto, não há muito que possa ser feito contra o excesso de água, e corridas passadas vêm à mente…
Não se pode esquecer das edições de 1977, que bateu na Curva 3 por mau tratamento do asfalto, e da edição de 2003, em que vários carros ficaram parados na Curva do Sol – disse que também sofreu um acidente.
O problema é que o tempo até o lançamento é curto. No caso do Stroll e do Colapinto, o dano parece ser pequeno e não causará muitos problemas para ajustes. Porém, o confronto entre Sainz na saída de Senna, Alonso no Junção e Albón no final da Reta de Largada dará mais trabalho às equipes. Mesmo em pontos diferentes, aparentemente houve aquaplanagem (o pneu não consegue retirar toda a água e o carro fica descontrolado). No caso de Alban, há suspeita de problema nos freios.
Mas os ângulos de impacto foram complicados: Sainz e Alonso andavam para trás, o que, além de danificar a suspensão, danificou a caixa de câmbio. Não tenho certeza se esta peça precisa ser substituída em algum dos carros. Porém, afeta todo o equilíbrio e o trabalho é extenso. Os mecânicos têm muito trabalho a fazer em tão pouco tempo.
E quanto a Aston Martin e Williams? À primeira vista, os danos ao carro de Stroll são mínimos, substituindo o nariz dianteiro e o spoiler. No caso do Colapinto, a suspensão dianteira e o nariz foram danificados. Enquanto isso, todos os testes são feitos para ver se não há mais danos. Mas os carros de Alonso e Albon exigem mais atenção e podem levar o espanhol a sair dos boxes. A quantidade de danos ao carro de Alban, mostrada neste artigo, é muito extensa e o tempo de corrida é curto. Atendimento…
A questão do asfalto novo pode contribuir para esse processo de deslizamento do pavimento. Escusado será dizer que não houve tempo suficiente para fazer um teste mais extenso após a reconstrução, e alguns pontos da estrada podem ter sido um pouco mais difíceis em termos de drenagem.