Segunda-feira, 11 de novembro de 2024 – 21h10 WIB
Jacarta – O caso de corrupção no sistema de comércio de estanho atraiu mais uma vez a atenção do público. Desta vez, o advogado de Tamron, Andy Inovy Nababan, revelou novos fatos que podem mudar o rumo da investigação do caso.
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Numa audiência subsequente no Tribunal Central de Corrupção de Jacarta, que ouviu as conclusões do Ministério Público (JPU), Andy destacou inconsistências processuais na investigação e acusação em curso.
Ele disse à mídia na segunda-feira, 11 de novembro de 2024: “Acreditamos que muitos dos procedimentos realizados durante esta investigação e acusação não estavam de acordo com os regulamentos relevantes. Ainda acreditamos que nosso cliente, Tamron, deveria ser declarado inocente. “
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Segundo Andi, as novas evidências reveladas pela equipe jurídica da Tamron estão relacionadas ao mecanismo de auditoria e determinação de danos estatais neste caso.
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“A Instrução do Supremo Tribunal Federal (SEMA) nº 4 de 2016 esclareceu claramente que quem tem o direito de determinar o prejuízo do Estado é a Agência de Supervisão Financeira (BPK) e não outras partes. — disse Andy.
O próprio caso do comércio de estanho começou com alegações de fraude na distribuição de estanho em detrimento do governo e envolveu uma série de partes que alegadamente desempenharam um papel fundamental na regulação do preço e do fornecimento de estanho.
No entanto, o processo legal em curso tem suscitado críticas, pois é visto como ignorando muitos dos procedimentos legais que devem ser seguidos.
Além disso, Andy Inovi Nababan também comentou que o papel do BPKP neste caso deveria ser revisto.
“A BPKP não pode realizar de imediato uma auditoria interna, porque neste caso o PT envolvido é uma subsidiária da BUMN, que está sujeita a regulamentação especial. O Decreto do Governo n.º 47 de 2017 regula esta questão de forma limitada”, frisou.
Com a divulgação destes novos factos, a equipa jurídica da Tamron espera que este caso possa prosseguir de forma mais transparente e justa.
“Continuaremos a lutar para garantir que os nossos clientes recebam a justiça que merecem. Esperamos que as agências de aplicação da lei possam avaliar cada passo da investigação deste caso”, disse Andy.
As alegações de actos criminosos de corrupção no sistema de comércio de estanho causaram efectivamente preocupação em muitos sectores.
Este caso não está apenas relacionado com o sector económico, mas também com aspectos jurídicos mais amplos relacionados com abuso de poder e procedimentos legais que devem ser aplicados de forma estrita e justa.
“Com o passar do tempo, a sociedade está definitivamente à espera dos futuros desenvolvimentos deste caso, para saber se os factos revelados podem provocar alterações significativas nas decisões jurídicas tomadas”, afirmou.
Com o crescente número de descobertas e divulgações por parte da equipa jurídica, é certo que este caso de alegada corrupção no sistema de comércio de estanho continuará a ser o foco da atenção pública.
“Será que a justiça será realmente feita ou este caso é apenas um mau retrato de procedimentos legais que deveriam ser mais rigorosos e de acordo com as regras? Tudo será revelado no futuro percurso jurídico”, concluiu.
Anteriormente, um perito da Faculdade de Direito da Universidade Atma Jaya, Yogyakarta, V. Riavan Tyandra, na Petição da Suprema Corte (SEMA) nº 1, disse. 4 de 2016 enfatiza que apenas o BPK tem autoridade para determinar as perdas estatais, enquanto o BPKP está limitado a auditorias internas.
“A SEMA nº 4 de 2016 enfatiza que apenas o BPK tem autoridade para determinar a perda do estado, enquanto o BPKP se limita apenas à auditoria interna”, disse ele.
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No entanto, o processo legal em curso tem suscitado críticas, pois é visto como ignorando muitos dos procedimentos legais que devem ser seguidos.