O atacante beneficiaria as casas de apostas ao receber cartão amarelo no Brasil em 2023.
5 de novembro
2024
– 09:32
(atualizado às 9h32)
Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Federal e o Ministério Público começaram a investigar o possível envolvimento do atacante do Flamengo Bruno Henrique na manipulação. O jogador é suspeito de receber cartão amarelo para fins de apostas.
O incidente aconteceu no dia 1º de novembro do ano passado, na partida entre Flamengo e Santos pelo Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Bruno Henrique recebeu cartão amarelo por agressão a Soteldo, deu sequência ao apelo e depois recebeu cartão vermelho.
A investigação mostra que a punição do jogador beneficiou alguns corretores, incluindo familiares e amigos de Bruno Henrique. Dessa forma, mais de 50 policiais federais realizaram buscas e apreensões em endereços localizados no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves (MG).
No Rio de Janeiro, a Polícia Federal foi ao Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo e à Gávea, sede do clube. Nestes locais, a polícia recolheu alguns documentos importantes para a investigação. Da mesma forma, a polícia foi até a Barra da Tijuca, onde fica a residência de Bruno Henrique, onde confiscou seu computador e celular.
Além do atacante do Flamengo, os investigados são o irmão do jogador, Vander Nunes Pinto Junior; a cunhada Ludimilla Araujo Lima; e sobrinha, Pollyana Esther Nunes Cardoso. Outros nomes investigados são Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andril Sales Nascimento dos Reis, Douglas Ribeiro Pina Barcelos e Max Evangelista Amorim, moradores de Belo Horizonte, cidade natal de Bruno Henrique. Todos são ex-futebolistas ou amadores.