O ídolo nacional abre o coração em um livro chamado “Adriano – meu maior medo”, no qual o ex-jogador estará no início da apresentação, 13/11.
11 de novembro
2024
– 13:33
(atualizado às 13h36)
O único imperador do futebol brasileiro tem sua autobiografia chamada “Adriano – meu maior medo”. O livro escrito pelo jornalista Ulisses Neto mergulha na origem e na trajetória do ex-jogador revelada nas categorias de base do Flamengo, com fortes passagens sobre as maiores batalhas pessoais do ídolo nacional.
A autobiografia de Adriano chegará às livrarias na segunda-feira (11) e terá evento de lançamento na próxima quarta-feira, 13 de novembro, na Travessa do Barra Shopping, na Zona Oeste do Rio. Os interessados em participar da sessão de autógrafos deverão garantir senha na livraria a partir das 10h, e o encontro com o Imperador está marcado para as 18h.
No livro, Adriano fala aberta e profundamente sobre sua luta contra o alcoolismo e a depressão, abrindo seu coração e enfrentando seus próprios fantasmas. O ex-jogador também revela o episódio de quase ir para a reabilitação.
Biografia de Adriano
O ex-jogador nunca tentou esconder suas lutas, fraquezas e conforto. Isso, aliás, sempre o aproximou de quem o ama – sejam amigos ou fãs. Adriano sempre falou sobre o impacto que a perda do pai teve em sua carreira no futebol e como o retorno às raízes na Vila Cruzeiro o ajudou nas questões emocionais.
Um dos primeiros temas que Adriano abordou na biografia trata do alcoolismo. O ‘Extra’ divulgou trechos do livro na manhã desta segunda-feira (11), antes do evento de lançamento.
“Chegava em casa e arrumava uma desculpa para beber. Ou porque meus amigos estavam lá ou porque eu não queria ficar quieto, pensar no assunto ou dormir. Muitas pessoas usam o futebol como válvula de escape, eu precisava de uma fuga do futebol”.
“Escapar? Minha família. Meu pai. Mas quando olhei ele não estava mais lá. Uma coisa levou à outra, e a bebida passou a ser minha companheira. Por isso cheguei atrasado ao treino. O clube tentou esconder a imprensa. fazer , recebi multa no salário e ganhei tanto dinheiro, a segunda multa é irada.
Depressão
“Minha depressão chegou a um ponto que eu nem gosto de lembrar. Nada mais funcionou. treinar bem e não conseguir manter o foco o tempo suficiente para não beber e ir aos clubes, tinha que manter a cabeça no lugar e era impossível sem jogar ou marcar gols era.”
Reabilitação
Eles me disseram: “Adri, antes de mais nada, quero te contar uma coisa. O que está acontecendo com você não é para se envergonhar. Já aconteceu e está acontecendo com muita gente”, disse Moratti com calma e elegância. Quero te dar um conselho. Vamos mandar você para um lugar muito especial”, continuou ele. Então olhei para minha mãe. Seus olhos se arregalaram. Ele pegou minha mão. – O doutor Combi vai te explicar os detalhes, então você vai entender. Ele lhe contará sobre esse lugar na Suíça. A clínica a seu critério… Neginho… não entendi essa conversa.”
“O que eles estavam pensando? Isso mesmo. Eles queriam me internar. Disseram que eu deveria passar um tempo em uma clínica de reabilitação na Suíça. Eu estava deprimido e não entendia nada. Não sabia o que fazer. Eles disseram , Qual foi a ideia da minha confissão: “Não sou louco, presidente. Com todo o respeito. Mas por que você vai me mandar para um hospício?”, eu disse.
“Então comecei a mudar na reunião. A ideia era absurda. Você já viu isso? Um jogador internado em uma clínica de reabilitação?
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