O meio-campista do Wolverhampton destacou a diferença entre jogar pelo seu clube e pela seleção e vestir a camisa do Brasil, onde nasceu.
16 de novembro
2024
– 17:06
(atualizado às 17h06)
Suplente nas últimas partidas do Brasil, o meio-campista André falou em entrevista coletiva neste sábado (16) sobre sua situação atual. O jogador, que deixou o Fluminense na última janela de transferências, comentou as diferenças entre jogar na Europa e aqui, acrescentando que ainda não se adaptou na Inglaterra.
Apesar de ter começado bem no Wolverhampton, Andre não teve uma boa forma no último mês. O meio-campista foi reserva nos últimos dois jogos da equipe e disputou menos de uma partida completa desde o último. Porém, André acredita que passará pelo processo de adaptação e tudo se resolverá a tempo.
“Sempre tive uma cabeça muito forte, onde quer que joguei, desde a base. Então não é problema para mim. Tenho certeza que em pouco tempo tudo vai acontecer como neste primeiro mês. Não sei a língua, então é que a nossa equipa está agora em fase de recuperação, também é muito importante, no geral, a minha família mudou-se para lá e tenho a certeza que é um processo”, enfatizou.
André nasceu no sul da Bahia, aos dez anos foi para a província de Salvador, onde deu os primeiros passos no futebol. Lá ficou até os 12 anos, quando foi descoberto pelo Fluminense. Agora, pela seleção, ele sente um filme na cabeça enquanto joga em sua cidade natal.
“Esse desafio é muito especial para mim. Quando vínhamos do aeroporto, passamos atrás do lugar onde eu morava, onde tinha uma quadra de saibro onde eu jogava. Saí de casa em busca do meu sonho e hoje acredito que o melhor é jogar pelo Brasil, não só para vencer, mas para vencer”, finalizou.
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