A guerra chega a 1.000 dias: Ucrânia dispara míssil dos EUA, Rússia ameaça estar pronta para usar armas nucleares

Quarta-feira, 20 de novembro de 2024 – 07h26 WIB

Kyiv, VIVA – A guerra da Rússia contra a Ucrânia durou 1.000 dias. No entanto, os dois campos ainda apresentam condições que estão longe de ser pacíficas e a guerra está a agravar-se com o uso de armas mortais.

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Um trecho é fornecido do relatório BBCQuarta-feira, 20 de novembro de 2024, a Ucrânia utilizou recentemente mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos (EUA) para atacar o território russo. A ousada manobra da Ucrânia recebeu permissão de Washington. Um dia depois de dar permissão, a Ucrânia disparou vários mísseis contra a Rússia.

As autoridades dos EUA também confirmaram o uso de mísseis táticos de longo alcance Atax pela Ucrânia.

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Segundo informações do Ministério da Defesa da Rússia, o ataque ucraniano teve como alvo a região de Bryansk, que faz fronteira com a Ucrânia ao norte, na manhã de terça-feira.

Segundo a versão russa, a Ucrânia lançou cinco mísseis. O ataque causou danos e também causou um incêndio em uma instalação militar.

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No entanto, no comunicado de dois responsáveis ​​americanos, afirma-se que o exército russo conseguiu deter apenas dois dos oito mísseis lançados pela Ucrânia.

Entretanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, acusou os Estados Unidos de permitirem a utilização de mísseis de longo alcance para agravar o conflito.

“Os ataques noturnos contra a região de Bryansk foram repetidamente usados ​​como um sinal de que eles (os EUA) querem agravar a situação”, disse Larov.

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Ele também enfatizou que os EUA contribuíram para a tecnologia de mísseis. Porque sem a ajuda da América, a Ucrânia não pode usar estes mísseis.

“E sem a América, será impossível usar estes mísseis de alta tecnologia, como (o presidente russo Vladimir) Putin disse repetidamente”, explicou Larov.

Larov mais uma vez abordou o Ocidente e os EUA, que ajudaram a Ucrânia na guerra contra a Rússia. Com a presença de mísseis de longo alcance fabricados nos EUA, ele disse que era um novo capítulo numa guerra que já dura quase três anos.

“Consideramos isto uma nova face da guerra do Ocidente contra a Rússia e reagiremos em conformidade”, disse Larov durante uma conferência de imprensa no G20 no Rio de Janeiro.

Mais cedo, na terça-feira, o Kremlin aprovou mudanças na doutrina nuclear da Rússia. Respondendo à dinâmica, a Rússia considerará o uso das suas armas.

A Rússia é considerada um ataque de um país não nuclear, mas com o apoio e assistência de um país com energia nuclear, um ataque conjunto contra a Rússia.

Sobre as ações do Kremlin, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, destacou que a Rússia é o primeiro motivo da agressão contra a Ucrânia.

“Desde o início da guerra de agressão contra a Ucrânia, (a Rússia) tem tentado coagir e intimidar a Ucrânia e o resto do mundo com a sua retórica e comportamento nuclear irresponsável”, disse Miller.

Ele disse que os EUA ainda não veem razão para mudar a sua política nuclear. Miller instou a Rússia a parar com a retórica de guerra com ameaças nucleares.

“No entanto, ele continuará a apelar à Rússia para que desista da sua retórica belicosa e irresponsável”, afirmou o comunicado.

Entretanto, o primeiro-ministro britânico, Sir Keir Starmer, também respondeu à Rússia. Ele classificou a medida do Kremlin como uma declaração irresponsável.

Ele sublinhou que a ameaça russa não mudou a atitude da Grã-Bretanha. Keir Starmer disse: “Isso não nos impedirá de apoiar a Ucrânia”.

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Fonte: youtube.com

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