Mercedes confirma entrada oficial no FIA WEC em 2025 com Iron Lynx, deixando programa de competição da Lamborghini
20 de novembro
2024
– aos 20 e 23
(atualizado às 20h33)
À medida que se aproxima a lista oficial de inscritos para o FIA WEC 2025, marcada para o dia 25, aos poucos vão surgindo nomes que farão parte do campeonato. Na quarta-feira (20), veio um anúncio que surpreendeu o grande público: a aliança entre Iron Lynx e Mercedes para a categoria LMGT3.
Dizem que os alemães virão para o FIA WEC em 2025, a situação mudou rapidamente pois foi dito que a intenção oficial era entrar este ano, mas a FIA/ACO (organizadores do FIA WEC) deu A prioridade para equipes com carros também teve nos Hipercarros como aconteceu com a Lamborghini. Como a Mercedes não tinha plano, não houve entrada.
O que chamou a atenção foi a ligação com a Iron Lynx, que nada tinha a ver com a Mercedes. Foi dito que equipes de clientes como GetSpeed e Winward, que têm dado grande apoio no programa GT, serão a porta de entrada para os alemães. No entanto, a tempestade que surgiu entre o Iron Lynx e a Lamborghini em relação ao programa de competição ajudou a conseguir esta ligação.
Com este anúncio, o Iron Lynx passa para o seu quarto fabricante em 5 temporadas (Ferrari, Porsche, Lamborghini e Mercedes). E seu programa de competição agora está dividido em dois: o programa principal será com a Mercedes utilizando o modelo AMG GT3 EVO (que deverá ter sucessor em 2026) com os números 60 e 61 (confirmados por Claudio Schiavoni e Matteo Cressoni). . E em segundo lugar, das Iron Dames, deve ter o segundo Porsche de Manthey, campeão do LMGT3 deste ano.
Oficialmente, esta é a entrada da Mercedes no FIA WEC (que começou em 2012). No entanto, não podemos esquecer que a marca alemã está envolvida no Endurance: a Mercedes marca um ponto na lendária corrida francesa desde 1953 com a criação do Campeonato do Mundo de Marcas. Porém, com o trágico acidente da edição de 1955, os alemães desistiram das corridas. E eles retornaram apenas em 1987 sob o comando de Peter Sauber e competiram até 1992. Em Le Mans, a Mercedes regressou em 1999 com o CLR, que teve sérios problemas de design e felizmente levantou dois carros no ar sem ferir os pilotos.
Agora surgem algumas questões:
-Quanto a Mercedes vai interferir na escolha dos motoristas? Vale lembrar que os alemães têm sob seu guarda-chuva grandes pilotos, como Maro Engel, Lucas Auer, Ralf Aron e Daniel Juncadell. Edoardo Mortara, que esteve na Mercedes até o ano passado e ingressou no programa da Lamborghini, também poderá aparecer. O sonho do retorno de Dorian Pin é até uma possibilidade remota…
– Como é a Lamborghini? O programa de competição no FIA WEC e IMSA é administrado pela Iron Lynx, principalmente em relação ao SC63 (Hypercar). Mas o desempenho do Huracan deixou a desejar (estão no final do período de competição, para serem substituídos pelo Temerario em 2026), assim como do SC63, que não teve muito desenvolvimento durante o ano. O mau desempenho do Grupo VW poderá dificultar o retorno.
– O que a FIA/ACO fará quando a Lamborghini desaparecer? Com a exigência de 2 carros, há um problema nos Hipercarros. O limite de carros é 40. Já confirmamos 18 unidades no LMGT3, deixando 22 vagas para o Hypercar. Resta saber se abrem espaço para o retorno de Vanwall e Isotta Fraschini, ou mesmo o surgimento de uma equipe com Porsche 963 da Jota Sport (embora não haja muitas evidências dessa possibilidade).
– Como a FIA/ACO reagirá ao AMG GT3 EVO? Embora seja um carro utilizado em diversas frentes, nunca utilizou os sensores de torque exigidos pelas regras do WEC da FIA (e a IMSA adotará em 2025) até este ano. Resta saber como será resolvida a questão da homologação, já que o substituto deste modelo chegará em 2026.