WSL: domínio do Brasil se estende à série Challenger

O Furacão Brasileiro teve um desempenho brilhante na Challenger Series após um ano ruim no Championship Tour.

17 fora
2024
– 12:02

(atualizado às 12h02)




Samuel Pupo venceu e está de volta à elite da WSL.

Foto: Thiago Diz/WSL/Esporte News Mundo

A 2024 World Surf League Challenger Series foi dominada pelo Brasil. Samuel Pupo foi o campeão da divisão de acesso ao surf, e seis brasileiros ficaram entre os dez primeiros colocados do ranking. A independência ganhou destaque e é um reflexo de como tem sido a última década para a elite da WSL. Na próxima temporada, 11 representantes do Brasil participarão do Tour Championship na categoria masculina e Tati Weston-Webb na categoria feminina.

O número citado representa cerca de um terço dos surfistas que competirão no CT masculino em 2025, 32% dos atletas classificados são do Brasil, 26% dos Estados Unidos e Havaí, 18% da Austrália e 24% de outros países. Incluindo a temporada de 2014, ano do primeiro título mundial de Gabriel Medina, a tempestade brasileira liderou a tabela sete vezes, e o havaiano John John Florence em três temporadas como atacante.

O domínio do Brasil na elite da WSL surpreendentemente não se reflete na divisão inferior. Desde a estreia do formato CS em 2021, apenas quatro atletas brasileiros ficaram entre os 10 primeiros. Samuel Pupo (2 vezes), Michael Rodríguez, João Cianca, ambos em 2022 e David Silva, na temporada passada foram surfistas que voltaram à elite. O Brasil não foi campeão em nenhuma temporada. Além disso, mesmo com sucesso contínuo, o nome luta para chegar ao CT. Mateus Herdy estava a uma bateria da qualificação em 2023 e 2024. As derrotas para o rival catarinense nas oitavas de final e nas quartas de final da etapa de Sacarema, respectivamente, foram um duro golpe na tentativa de agregar a lycra com a bandeira. Brasil na turnê do campeonato.

Um fator que poderia explicar o controle do Brasil na segunda divisão da WSL em 2024 é a percepção da “terceira categoria” do surf. A série profissional vem crescendo entre jovens surfistas. O ranking é dividido em sete regiões e a pontuação é calculada entre grupos de surfistas da África, Ásia, Austrália/Oceania, Europa, Havaí, América do Norte e América do Sul, focando a análise da temporada 2021/22 nos nove primeiros lugares do ranking. Classificação sul-americana, oito dos dez primeiros em 22/23, 17 primeiros em 23/24 e oito dos dez primeiros em 24/25 novamente. Os números ficam ainda mais marcantes na visão ampliada da tabela. Iago Dora, Jan Gouveia e Mateus Herdy são alguns dos nomes que figuram na lista.

O World Tour é o maior palco da WSL. Lá, o Brasil é considerado o “mestre da peça” com os títulos da última década. Gabriel Medina (3x), Adriano de Souza, Ítalo Ferreira e Filipe Toledo (2x) lideram o Brazilian Storm e são os grandes responsáveis ​​pelo enorme impacto no cenário do surf. No que vem a seguir, o grupo brasileiro de 11 jogadores tem tudo para escrever, principalmente por causa da temporada de 2024. Um ano atípico em que as quedas e alguma força no topo do ranking abriram caminho para John John Florence. excelente desempenho. Com certa polêmica em torno da arbitragem, o havaiano brilhou, dominando o ranking do início ao fim e fechando a final com vitória sobre Ítalo Ferreira. Uma vitória fora de casa deve ser combustível extra para o Brasil nas próximas etapas.

O número de títulos mundiais da JJF chegou a três, empatados com Gabriel Medina. Os grandes rivais (e amigos) de 2025 tentarão todos alcançar o feito histórico, vencendo grandes nomes como Mick Fanning, referência brasileira, e Andy Irons, ídolo de Florença. Aos 30 anos, os melhores atletas da última década acompanham de perto a chegada de uma nova geração de competidores globais. Os Estados Unidos, a Austrália e o Brasil são os países com mais jovens surfistas que procuram ingressar na elite da WSL.

O 2025 WSL Championship Tour está repleto de destaques e muitas histórias serão contadas na etapa Pipeline em janeiro. Com 12 provas agendadas, a temporada deve ser uma das mais equilibradas dos últimos tempos e as pessoas aguardam ansiosamente o início da bateria.

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