Técnico da seleção brasileira de futsal promove união e dedica título mundial ao esporte

Capitão da seleção que conquistou o Mundial de Futsal de 2024, Marquinhos Xavier já “se sentia um herói” e prestou homenagem a Fernando Ferretti.

Comandante da Seleção Brasileira futsal o que No domingo, 6, conquistou seu sexto título mundialno Uzbequistão Marcos Xavier elogiou a união da equipa de jogadores e manifestou esperança de que o exemplo desta equipa se espalhe por toda a comunidade. Além disso, dedicou essa conquista ao seu ex-técnico Fernando Ferrettiícone do futsal que morreu no ano passado.

O Brasil ergueu o troféu novamente após 12 anos – chegou às oitavas de final na Colômbia em 2016 e terminou em terceiro na Lituânia em 2021. Segundo o treinador, os preparativos antes da viagem e o longo período de adaptação no país-sede foram os principais fatores para a campanha derrotada. Em sete partidas vitoriosas, o Brasil marcou 40 gols e sofreu apenas 6 gols.

“Este título é uma homenagem ao meu grande professor Fernando Ferretti, à minha família e a toda a comunidade do futsal”, disse Marquinos, confirmando estar satisfeito com o desempenho da equipa, independentemente do prémio. “A união foi o principal pilar desta equipe, que voltou a erguer a nossa bandeira ao ponto mais alto do mundo. Antes da final, já me sentia campeão com o meu grupo porque conseguimos realizar muita coisa”.

“Viemos aqui para ouvir palavras de otimismo e unir a nossa gente. Fomos hexacampeões de futebol de praia, agora hexacampeões de futsal e vamos ajudar o futebol com mais otimismo. esse pessoal aqui nos respeita muito”, completou o treinador.

Sobre a preparação antes da Copa do Mundo, Marquinhos disse que é importante um bom planejamento. “Tivemos dez dias para nos adaptarmos a uma zona muito extensa, o que ajudou muito os atletas. Essa estrutura foi planejada com antecedência e facilitou muito o nosso caminho”, explicou.

Marquinhos Xavier também destacou a importância do futsal no cenário esportivo brasileiro e o apoio da CBF, que assumiu a gestão do esporte há três anos.

“Foi fundamental uma atitude de respeito dentro da CBF”, observou. “Esse órgão entendeu que o futebol tem o seu espaço, o futsal tem o seu espaço e o futebol de praia tem o seu espaço e todos têm um grande potencial de desenvolvimento. Todo esse reconhecimento que recebemos, temos na nossa imagem, nas imagens positivas que a modalidade traz e está muito presente em muitos projetos sociais”, afirmou.

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