Primo de De Magiela revive memórias de infância com boxeador e promete cinebiografia: ‘Sua história não será esquecida’

José Adilson Rodríguez dos Santos, conhecido como Magile, foi sepultado em São Paulo na sexta-feira, 25.




Maguila morreu aos 66 anos

Maguila morreu aos 66 anos

Foto: Helvio Romero/Estadão/Estadão

José Adilson Rodríguez dos Santos MaguilaA lenda do boxe brasileiro foi inaugurada nesta sexta-feira, 25, na Assembleia Legislativa de São Paulo. Longe, na pátria, tio lutador, Elias Santosexibe estátua do atleta no Monumento a Sergipe, em Aracaju. Para gefalou sobre a morte do boxeador e revelou o futuro da cinebiografia.

A estátua, criada pelo artista e primo de Magilea, ficará exposta no monumento sergipano a partir do final de 2023. Porém, transferir a estátua do boxeador para um dos principais pontos turísticos de Aracaju também está nos planos de Elios.

“Construímos um monumento de três metros para o memorial e também estou lutando para colocar um monumento na Orla da Atalaya”, disse. Para ele, a intenção é celebrar a carreira do esportista tanto quanto a sua história merece.



A estátua de Magila está localizada no monumento de Serjip

A estátua de Magila está localizada no monumento de Serjip

Foto: Reimpressão

“Magilea é uma heroína e pelo que temos na família a história dela não será esquecida. Também recebemos uma convocação do Paulo Gustavo Law para um longa-metragem sobre ela”, disse.

Este é o filme mencionado por Ilyas Maguila: O que se constrói na dor vive para sempre. A obra, que pretende retratar a vida de um ex-boxeador, será lançada em 2025.

Memórias com Magila

Para geElias Santos também aproveitou a oportunidade para relembrar boas lembranças com o primo na capital sergipana. Segundo ele, ambos eram vizinhos no que hoje é o Bairro Santos Dumont. A proximidade foi ainda maior porque sua mãe foi professora de Magilea durante sua infância.

“Morávamos em fazendas vizinhas e minha mãe era professora dele antes de mudarmos para São Paulo. Temos uma diferença de idade de seis anos e tínhamos muitas histórias de infância”, disse.


Apesar de ter demorado muito para se mudar para São Paulo, o boxeador fez questão de retornar à sua terra natal. Em Aracaju, Magila deu luvas de boxe aos jovens e os incentivou a praticar o esporte.

“Ele trazia luvas velhas e nos incentivava a praticar boxe. Não fazia muito para nos ensinar a técnica, mas dizia ‘soco’, o que era um desrespeito com ele. praia e comprei sorvete para todo mundo”, lembrou.

Alguns itens doados pela Magilea ficam até expostos na sala Sergipi visíveldo monumento de Sergipe. A sala foi inaugurada no final de 2023 e contém peças do acervo pessoal da família. O local fica em Aracaju e pode ser visitado de terça a sábado, das 10h às 16h.





A autobiografia de Magilea emociona ao lamentar a morte de um ex-boxeador: “Estou arrasado”:

Fonte