Presidenciável do Flamengo revela capacidade do estádio no Gasômetro

A diretoria rubro-negra começou a conversar com os bombeiros e garantiu que o projeto só terá continuidade se a Chapa UniFla vencer.

15 fora
2024
– 11:11

(atualizado às 11h17)




A Chapa UniFla, liderada por Rodrigo Danshi, lançou sua candidatura na zona sul do Rio na noite desta segunda-feira (15) –

Foto: Lucas Bayer/J10/Jogada10

O próprio estádio foi um dos destaques da inauguração da candidatura de Rodrigo Danchi de Ramos à presidência do Flamengo, nesta segunda-feira (14), no Jockey Club. No seu discurso, o candidato titular garantiu que o local terá capacidade máxima para 79 mil pessoas e que o projeto não está incluído na proposta dos seus rivais. A lotação referida pelo vice-geral e jurídico do clube contraria o valor inicialmente divulgado pelo actual mandatário Rodolfo Landim.

Sua capacidade total dependerá das restrições impostas pelo governo, mas sabe-se que pelas regras da prefeitura do Rio, o estádio deve conter no mínimo 70 mil pessoas. Segundo Dunshi, a diretoria do Flamengo conversou recentemente com o Corpo de Bombeiros e definiu um local para acomodar entre 75 mil e 79 mil torcedores no local.

O próximo passo dependerá do Corpo de Bombeiros, que definirá as regras para grandes palcos de eventos e restrições específicas sobre questões de segurança nos estandes. Portanto, os especialistas determinam o valor exato com base no projeto apresentado pelo Conselho Rubro-Negro na reunião.

Projeto

A atual gestão, responsável pela compra do terreno na Gazometr, planejou inicialmente um estádio para 80 mil pessoas. Mas o número final dependerá diretamente do projeto de construção, pois quanto mais vertical, maior será o valor permitido no âmbito das obrigações de segurança e proteção.

A diretoria trabalha com a ideia de ter arquibancadas populares, sem assentos, atrás dos gols – isso também pode afetar a capacidade final. Porém, a tendência, com base em conversas com os bombeiros, é que este local possa acolher no máximo 79 mil pessoas.



A Chapa UniFla, liderada por Rodrigo Danshi, lançou sua candidatura na zona sul do Rio na noite desta segunda-feira (15) -

A Chapa UniFla, liderada por Rodrigo Danshi, lançou sua candidatura na zona sul do Rio na noite desta segunda-feira (15) –

Foto: Lucas Bayer/J10/Jogada10

Estádio do Flamengo

A direção de Rodolfo Landim considera-se a única responsável pela idealização do projeto e pela compra do terreno na Gasologa. Sem surpresa, o presidente afirmou que o planeamento da construção só receberia a atenção necessária se um resultado positivo para Dunshi fosse alcançado nas eleições.

“Sabemos que a única maneira de nos livrarmos deste estádio é Dunshi se tornar o presidente do clube”, disse Landim. A fala do atual presidente do Flamengo aconteceu na cerimônia de apresentação da candidatura de seu companheiro à presidência do clube.

Atualmente, a diretoria do Flamengo trabalha em um plano financeiro para a construção do estádio – estimado entre 1,5 bilhão de dólares e 2 bilhões de rupias. A direção pretende apresentar um plano com fontes de renda para os associados a partir da próxima semana, ainda em plena campanha eleitoral no Rubro-Negro.

Rodolfo Landim explicou que a diretoria pretende vender o naming rights e o potencial construtivo da Gávea como fonte de renda para a construção. Mas para conseguir isso, o clube depende da aprovação da legislação municipal. O candidato Rodrigo Danshi endossou o discurso do atual presidente e também concordou com a venda de assentos cativos no estádio.

“Desde criança ouvia que o Flamengo não tinha estádio. Mas o Flamengo não tinha dinheiro e nem sonhava com estádio, mudamos a situação. Esse clube tinha uma dívida de 500 R$ ., milhão, e cobrimos essa dívida em cinco anos Agora que o maior clube do mundo, com a maior torcida, tem direito ao nome Flamengo, como isso pode acontecer”, declarou Dunshi em seu discurso.

Acompanhe nosso conteúdo nas redes sociais: Bluesky, Threads, Twitter, Instagram e Facebook.

Fonte