Polícia procura presidente, vice-presidente e outros quatro integrantes da Mancha Verde

O primeiro-ministro está atrás de seis integrantes da organização palmeirense para prendê-los. Eles são suspeitos do ataque ao ônibus de torcedores do Cruzeiro




Seis membros da Mancha Verde procurados pela polícia –

Foto: Arquivo pessoal/Jogada10

A polícia de São Paulo começou nesta quinta-feira (31/10) a procurar e prender o presidente, o vice-presidente e o diretor da Mancha Verde. Além disso, outros três integrantes da entidade palmeirense também são procurados pelas autoridades. O tribunal condenou estas seis pessoas à prisão temporária por um período de 30 dias.

Até agora, nenhuma das pessoas mencionadas foi presa ou entregue às autoridades. Assim, a polícia os considera fugitivos. Seis pessoas são investigadas por suposto envolvimento no ataque aos ônibus da Máfia Azul, no último domingo (27/10), em que um torcedor da Raposa foi morto.



Seis membros da Mancha Verde procurados pela polícia -

Seis membros da Mancha Verde procurados pela polícia –

Foto: Arquivo pessoal/Jogada10

São eles: Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Verde; Felipe Mattos dos Santos, vice-presidente da Mancha Verde; Leandro Gomes dos Santos, diretor da Mancha Verde; Henrique Moreira Lelis, membro da Mancha Verde; Aurélio Andrade de Lima, integrante da Mancha Verde e Neilo Ferreira e Silva, professor de artes marciais e integrante da Mancha Verde.

O caso foi registrado na Delegacia de Mairiporã como homicídio, incêndio criminoso, associação criminosa, lesão corporal e perturbação violenta. Além disso, o Ministério Público incluiu as torcidas organizadas no grupo “criminoso”.

As autoridades estão, de facto, a analisar vídeos que circulam na Internet e imagens de câmaras de segurança para identificar mais autores de ataques a autocarros pertencentes a fãs da Máfia Azul.

Grupos organizados estão proibidos de entrar nos estádios

A Federação Paulista de Futebol (FPF) acatou nesta terça-feira (30/10) o pedido do Ministério Público e proibiu o Mancha Verde de jogos do Palmeiras no estado de São Paulo. Qualquer camisa ou item considerado organizado é proibido.

Em seu site, a direção da Mancha Alviverde negou ter organizado, participado ou incentivado qualquer operação de emboscada contra os moradores de Cruzeiro. E não se responsabiliza pelas ações isoladas dos moradores do Palmeiras que participaram do ataque.

Um evento organizado pela Mancha Verde

Por volta das 5h da manhã de domingo (27/10), torcedores do Palmeiras armaram uma emboscada que prendeu torcedores do Cruzeiro. Pelo menos dois ônibus colidiram (um deles pegou fogo). As vítimas, inclusive, foram todas levadas do Cruzeiro para o Hospital Anjo Gabriel, em Mayriporã.

Relatório de J10 apurou que o torcedor falecido fazia parte da torcida organizada da Máfia Azul de Sete Lagoas, na região metropolitana de Belo Horizonte. Além disso, o presidente da Máfia Azul de Contaghem (também da região metropolitana de BH) está em estado crítico no hospital.

Inclusive, com a chegada da Polícia Rodoviária Federal, moradores de Palmeiras fugiram do local. Na verdade, um deles tinha um rifle. Em suma, uma das rodovias de Fernão Diaz foi fechada para retirar bombas e pregos improvisados ​​do asfalto.

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