O Santos ultrapassa o Ceará, mantém a liderança e está a duas vitórias de voltar à elite nacional.

O time lidera a Série B após mais uma vitória na Vila Belmiro, mesmo com um futebol abaixo do esperado

22 fora
2024
– às 21h13

(atualizado às 21h13)

Um fã Santos Ele já está esfregando as mãos e comemorando o retorno à elite nacional, de onde o time nunca deveria ter saído. Da matemática Fábio Caril e treinadores, restam apenas mais duas vitórias nas últimas cinco rodadas. O líder esteve ainda mais perto da vitória nesta terça-feira, 22, com uma vitória por “nocaute”. Cearána Vila Belmiro, por 1 a 0, em mais um jogo sem sucesso do time e com o goleiro Brazão em destaque, pela 33ª rodada Série B.

Com a vitória na luta, gol de Diego Pituca, o Santos chegou aos 59 pontos e abriu oito pontos para o time cearense, um dos times que ao final das oitavas de final na zona de acesso é superior a eles. Ou seja, uma preocupação a menos com alguns pontos à frente.

O próximo jogo do Santos é na segunda-feira, dia 28, contra o volátil Ituano, em Itou. No jogo de ida, na Vila Belmiro, os comandados de Fabio Caril não tiveram problemas para vencer por 2 a 0.

Caryl comemorou o retorno de Gil, Escobar e Diego Pituca para trazer mais experiência e estabilidade ao elenco após sofrer três gols na derrota para a Chapecoense na rodada anterior. Mas eu não tinha ideia de que lesões poderiam arruinar os planos.

Depois de trabalhar com os titulares, que iniciarão um “confronto direto” com a principal ameaça para o G-4 – o Ceará entrou em campo na quinta posição – o técnico santista obrigou-o a mudar a composição antes de chutar a bola. JP Chermont foi uma vítima óbvia devido à fadiga muscular, mas Luan Perez e Giuliano relataram dores pouco antes de a bola rolar e tiveram que abrir caminho para Jair e Serjin respectivamente.

Na defesa, Jair já atuou e tem boa relação com Gil. Acontece que a afinação tem sido a maior dor de cabeça de toda a Série B com Giuliano sem substituto adequado e com outras peças ainda em descrença entre os torcedores.

Motivado pelo empenho, o Santos partiu com modalidade ofensiva para “conquistar tudo” na Vila Belmiro. A sequência começou com uma vitória por 1 a 0 sobre o Operário e foi cimentada na vitória por 3 a 2 sobre o Mirassol. Mesmo com cobranças e cobranças, a equipe cumpriu sua tarefa.

Serginho, que teve mais uma chance e precisava mostrar seu serviço, deu uma bela linha para Diego Pituca abrir o placar de cabeça. O meio-campista já tentou chutar e errou muito o alvo. Ele se sacrificou em grande estilo para homenagear os fãs.

A vantagem teve tudo a ver com o Santos, pois tirou o time cearense da defesa. Com mais espaços, bastava igualar um bom ataque para entrar no jogo. Com Gil e Jair cortando tudo na defesa, a expectativa da torcida era de que o ataque tomasse a dianteira. Mas o passe final para Guillerme ou Wendel Silva faltou talento e o placar permaneceu no intervalo graças a uma bela defesa de Gabriel Brazão aos 44 minutos, após cobrança de falta de Lorenzo.

Os times voltaram com mudanças na etapa final e a torcida comemorou com um gatinho que entrou em campo. Caryl afastou Heiner com medo de perdê-lo por expulsão após cartão amarelo no jogo de ida, e o Ceará voltou com peças para melhorar o setor ofensivo.

Em bela troca de passes, Serginho chutou rasteiro e saiu ao lado logo aos quase 3 minutos. Depois de lutar nos jogos anteriores em casa para não conseguir uma vantagem clara, o Santos quis mudar a história e entrou em campo de ataque. Mas quase foi surpreendido pelo chute forte de Eric Pulga, que foi bem defendido por Brazão.

Depois de um primeiro tempo interessante, o segundo tempo virou troca, as equipes foram mais ousadas e um tanto irresponsáveis ​​na defesa. Com a vantagem no placar, o Santos permitiu um pânico desnecessário ao adversário, que não teve escolha a não ser pular mesmo assim. Brazão ousou defender nos pés de Lucas Rian.

O aumento da produção cearense esgotou a paciência de Caril, até então ele ficava calado no banco, onde cobrava muito do time. O Santos não conseguiu mais atacar e a torcida ficou revoltada. Com a equipe e a arbitragem, apesar de algumas regras. Pulga, sozinho, desperdiçou a chance de empate e Brazão cabeceou milagrosamente de João Pedro para selar o placar.

SANTOS 1 x 0 CEARÁ

  • SANTOS – Gabriel Brazão; Hayner (Rodrigo Ferreira), Gil, Jair e Escobar; João Schmidt, Diego Pituca (Tomas Rincon) e Serginho (Otero); Willian Bigode (Laquintana), Guilherme e Wendel Silva (Julio Furch). técnico: Fábio Caril.
  • CEARÁ – Bruno Ferreira; Rafael Ramos, David Ricardo, João Pedro e Mateus Bahia (Eric Melo); De Luca (Richardson), Lorenzo e Lucas Mugni (Lucas Ryan); Aylon (Recalde), Eric Pulga e Saulo Mineiro (Facundo Barcelo). técnico: Leão Conde.
  • META – Diego Pituca, aos 13 minutos do primeiro tempo.
  • CARTÕES AMARELOS – João Schmidt, Gabriel Brazão e Heiner (Santos).
  • ÁRBITRO – Rafael Klein (RS).
  • RENDA – R$ 345.141,25
  • COMUNIDADE – 8.548 presentes.
  • LOCAL – Estádio Vila Belmiro, em Santos (SP).

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