No contexto da crise política, o governo argentino adia as eleições da AFA; entender

As eleições da AFA estavam marcadas para quinta-feira

16 fora
2024
– 18:29

(atualizado às 18h29)




Tapia, presidente da AFA.

Foto: Wagner Mayer/Getty Images/Esporte News Mundo

O Poder Judiciário Geral da Argentina (IGJ) impediu a Associação Argentina de Futebol (AFA) de realizar eleições nesta quinta-feira (17). O titular, Claudio “Chickey” Tapia, concorre à reeleição em chapa única. Se confirmada a reeleição, será seu terceiro mandato à frente do sindicato.

No entanto, este órgão estatal impediu a eleição e afirmou que a eleição da assembleia seria inválida. A IGJ também ameaçou intervir junto do Ministério da Justiça.

Além de eleger o presidente da AFA, a assembleia também vota alterações no estatuto da organização. Estas votações aumentam de quatro para cinco o número de mandatos consecutivos permitidos aos membros da Comissão Executiva da Associação.

Além dos assuntos da federação, o encontro também discutirá a desistência da Argentina do campeonato e a mudança do local da sede da federação, que passará a ser Ezeiza.

Caso a AFA realize uma reunião proibida pela IGJ, o Ministério da Justiça do país pode intervir no órgão. Foi o que garantiu Daniel Roque Vitolo, responsável pela entidade. Segundo ele, este não é um problema jurídico, mas sim de como esta instituição quer aparecer, e também violou o que está previsto no regulamento.

“A assembleia da AFA de quinta-feira pode discutir o seu balanço, demonstrações financeiras e orçamento, mas não pode discutir a reeleição de dirigentes ou alterações ao estatuto”, continuou o inspector. estatuto – disse Vitolo em entrevista à rádio CNN.

Segundo Vitolo, se a AFA não obedecer às autoridades judiciais, será considerado crime pela legislação penal do país. Com isso, o Ministério Público da Argentina é obrigado a intervir dentro do órgão.

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