Na reunião do BRICS, o presidente palestino pediu o fim da guerra em Gaza

Sexta-feira, 25 de outubro de 2024 – 00h35 WIB

Ancara – Mahmoud Abbas, o Presidente da Palestina, enquanto participava na reunião do BRICS, apelou ao fim dos ataques israelitas em curso na Faixa de Gaza e à retirada das forças israelitas deste enclave.

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Falando na cimeira dos BRICS em Kazan, Rússia, quinta-feira, 24 de outubro de 2024, Abbas disse: “Este é o momento certo para acabar com a injustiça e acabar com a prática da força militar e a extensão da ocupação”.

Abbas disse que alcançar justiça para o povo palestino era o teste mais importante deste momento histórico, ao mesmo tempo que apelou a sanções contra Israel por se recusar a implementar as resoluções da ONU.

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Foto:

  • ANTARA/Xinhua/Abdurahman Salama

O Presidente também apelou a uma conferência internacional de paz sob a supervisão da ONU e das partes interessadas para resolver o conflito israelo-palestiniano.

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“Dependemos dos países BRICS, que se tornaram uma força influente e decisiva na construção das bases da paz e segurança internacionais”, acrescentou.

Após o ataque do Hamas no ano passado, o exército israelita continuou os seus ataques destrutivos na Faixa de Gaza, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU, que exigia um cessar-fogo imediato.

De acordo com as autoridades de saúde locais, mais de 42.800 pessoas, a maioria mulheres e crianças, morreram e mais de 100.500 ficaram feridas.

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Os esforços mediados pelos Estados Unidos, Egipto e Qatar para alcançar um cessar-fogo em Gaza e um acordo de troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas falharam porque o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, se recusou a pôr fim à guerra.

O ataque de Israel a Gaza deslocou quase toda a população do território no meio de um cerco contínuo que resultou numa grave escassez de alimentos, água potável e medicamentos.

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Após o ataque do Hamas no ano passado, o exército israelita continuou os seus ataques destrutivos na Faixa de Gaza, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU, que exigia um cessar-fogo imediato.

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