Declaração de Paceta à CPI do Esporte foi adiada

O meio-campista do West Ham e do Brasil, investigado pela FA, deverá prestar depoimento em dezembro.




Foto: Richard Pelham / Getty Images – Legenda: Lucas Paquetá joga no West Ham, da Inglaterra / Jogada10

O depoimento de Lucas Paquetá à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre manipulação de resultados e apostas esportivas foi adiado para 3 de dezembro. West Ham e Seleção apresentarão na quarta-feira sua versão sobre as denúncias de esquema de apostas para as partidas de 2022 e 2023. Os dados são do Estadão.

Os deputados atenderam ao pedido da defesa do jogador. O depoimento estava marcado para as 14h30 desta quarta-feira, por meio de videoconferência. Mas os representantes do jogador de futebol pediram o adiamento deste jogo e afirmaram que ainda preparam a defesa do atleta junto à federação inglesa.

Mas o tio de Paquetá, Bruno Tolentino, corroborou seu depoimento na audiência de quarta-feira. Ele, aliás, deveria permanecer calado na sessão do PPI. É o que garante o habeas corpus (HC) que sua defesa obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (28).

Possível envolvimento de Paketa e familiares em caso de manipulação de resultados

O tio de Paquetá foi convocado após a confirmação de que havia registro de transferência bancária via pix de R$ 40 mil para o atacante Luis Henrique, do Botafogo, no início do ano passado. Na época, um dos atuais destaques do Glorioso era jogar no Real Betis, da Espanha. Na época, o jogador recebeu vários cartões amarelos no Campeonato Espanhol. Um cenário que levantou dúvidas.

Assim, Luis Henrique tornou-se posteriormente alvo de uma investigação da Federação Espanhola, mas o caso foi encerrado. Por outro lado, a FA ajuda a investigar o comportamento de Paquet. Especialmente por causa do impacto potencial nos jogos da Premier League ao forçar penalidades de cartas.

Ao mesmo tempo, se Lucas Paquetá for considerado culpado, poderá ser banido do futebol inglês. No entanto, poderá continuar a operar no Brasil no futuro, pois a legislação nacional ainda não prevê a proibição total da operação.

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