Brasil aproveita instabilidade do Peru, marca e dá paz a Dorival Junior

É mais fácil para a seleção brasileira sair no segundo tempo e vencer o rival no Brasil por 4 a 0, mas ainda não animado

15 fora
2024
– 23:48

(atualizado às 23h56)

A marca de giz era o caminho para isso Brasil venceu o Peru na terça-feira e conquistou a segunda vitória consecutiva nas eliminatórias, algo que ainda não conseguiu Dorival Júnior. Não foi uma atuação coletiva, mas a equipe se entendeu bem, mostrou evolução e venceu a final com o placar de 4 a 0. Eu sou o Garrinchano Brasil baseado em boas tramas e peças individuais.

Rafinha cobrou as duas faltas com maestria e foi o artilheiro da noite, com Andreas Pereira também acertando a bola com um belo chute e o excelente Luis Henrique. O atacante do Botafogo mudou o jogo em dois minutos, uma assistência e um gol. Ele definitivamente colocou seu nome em equipes futuras.

A conquista no Brasil dá tranquilidade ao treinador. embora saiba que a equipe ainda não teve uma atuação convincentee mantém o Brasil na quarta colocação com 16 pontos. O resultado pode ser importante para a equipe jogar com mais confiança nas próximas datas Fifa, em novembro, contra a Venezuela, fora de casa, e o Uruguai, em El Salvador, e dar continuidade à evolução vista em Mané Garrincha. O desafio no próximo mês será diminuir a diferença de seis pontos para a líder Argentina, que derrotou a Bolívia em mais uma noite brilhante de Lionel Messi.



Rafinha comemora com Gerson um de seus gols na vitória sobre o Peru

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

Quem pagou para assistir ao jogo na arquibancada de Mané Garrincha ficou feliz porque o Brasil sob o comando de Dorival Junior mostrou um bom futebol, embora o time não tenha tido problemas em matar o Peru, principalmente pela inconsistência do adversário. dono da segunda pior campanha da Qualificação.

O primeiro tempo foi ruim. Foi uma fase para o time verde e amarelo, que registrou mais posse de bola do que sorte. Porém, muitas vezes não foi eficaz mesmo na mudança de rota, mesmo demonstrando falta de atitude, com erros bobos. Alguns flashbacks viraram penetração, mas a equipe não conseguiu finalizar.

Felizmente, o time marcou pênalti depois que Zambrano tocou na mão e foi convertido de forma inteligente por Rafinha. Foi isso que moveu a equipe em primeiro lugar. O melhor ainda estava por vir.



A vitória nos pênaltis traz alívio para Dorival e equipe

A vitória nos pênaltis traz alívio para Dorival e equipe

Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

No segundo tempo o time se encontrou e após o segundo gol também entrou no pênalti de Savinho na meta de Rafinha. Até então o jogo estava razoavelmente equilibrado. Então foi aberto. A equipe ficou aliviada e começou a caminhar.

Acontece que o Peru entrou no jogo desorganizado e desesperado, desistiu e pagou o preço. O Brasil foi inteligente e habilidoso, ditou o ritmo e decidiu o jogo com mais dois gols em dois minutos. Foram Andreas Pereira e Luis Henrique que saíram do banco para mudar o rumo do jogo.

O meia-atacante do Botafogo, que começou na ponta direita, serviu o meia do Fulham que acertou um belo chute de dentro da área para empatar. Foi o clímax do duelo, mas foi mais. Dois minutos depois, Luis Henrique chutou da entrada da área para escanteio de Galles e selou a vitória na capital federal.

BRASIL 4:0 PERU

  • BRASIL: Éderson; Vanderson, Marquinos, Gabriel Magalhães e Abner; Bruno Guimarães (André) e Gerson; Rafinha (Endric), Rodrigo (Andreas Pereira) e Savinho (Luis Henrique); Igor Jesus (Mateus Pereira). técnico: Dorival Júnior.
  • PERU: Galleza; Miguel Araújo, Carlos Zambrano e Callens; Advíncula (Polo), Cartagena, Castillo (Sonne), Peña (Murrugarra) e Lopez; Flores (Grimaldo) e Reyna (Ramos). técnico: Jorge Fossati.
  • OBJETIVOS: Rafinha aos 37 minutos do primeiro tempo, Rafinha aos 8, Andreas Pereira aos 26 e Luis Henrique aos 28 do segundo tempo.
  • ÁRBITRO: Esteban Ostojic (Uruguai).
  • CARTÕES AMARELOS: Galles, Castillo, Reina, Wanderson, Cartagena.
  • Público: 60139 fãs.
  • RENDA: não divulgado.
  • LOCAL: Mané Garrincha, no Brasil.

Fonte