Braithwaite sobre o Grêmio, a violência no Brasil e na Série A




Foto: Lucas Uebel/Grêmio – Legenda: Braithwaite se adapta rapidamente ao Grêmio / Jogada10

A carreira de Martin Braithwaite é única. O futebolista dinamarquês, como ele próprio admite, não nasceu com grande talento, mas conseguiu construir um currículo que poucos conseguem igualar. Um currículo que inclui uma transferência para o Barcelona e 69 jogos pela seleção dinamarquesa.

Em entrevista ao “Tipsbladet”, ele falou sobre quase se mudar para o Olympiakos, antes de assinar com o Grêmio. Ele também comentou sobre esse passo inesperado em sua carreira, trocando o status de artilheiro com 22 gols na La Liga 2 por uma transferência inusitada para o futebol brasileiro.

A transferência surpreendente ocorreu poucos dias depois de ele ter assinado pelo Olympiakos, para quem já havia passado nos exames médicos e só precisava fechar o negócio. Mas as coisas não correram como esperado e agora ele explica o porquê pela primeira vez.

Feliz Martin Braithwaite diz: “Muita coisa aconteceu. É verdade que estive em Atenas. Estava tudo bem. Passei nos exames médicos e só tive de assinar o contrato, mas não foi assim.” a sorte o levou a um clube de um continente completamente diferente.

A transferência perdida na Grécia não teve nada a ver com Braithwaite

“Algumas coisas estavam fora do meu controle e havia algo entre meu agente e o Olympiakos. Não tinha nada a ver comigo, então assinei com o Grêmio e acredito que era para ser assim. parece agora.” – diz o agressor.

“Quem me conhece sabe que se houver caos sou muito direto e tranquilo. Tive essa experiência com o Espanyol, mas sei que tudo acontece por um motivo. Fiquei dois dias lá e o único sinal foi que minha esposa perguntou como posso estar tão calmo, mas sempre serei assim.

“O problema com o Olympiakos me fez vir para o Brasil e é fantástico. Gosto de aprender coisas novas, inclusive sobre mim, e só se consegue isso saindo da zona de conforto. sempre tive muito respeito pelo futebol brasileiro.

“Por isso sou grato por estar agora em um país onde sempre adorei esportes e isso é uma inspiração para mim desde criança. Me apaixonei pelo futebol por causa dos jogadores brasileiros e lembro dos comerciais da Nike quando eu era criança, Brasil Esse é o símbolo do futebol e agora faço parte dele.

Costa vai ao banco

Braithwaite tem motivos para se orgulhar porque não faz parte apenas do futebol brasileiro. Ele já é uma estrela em seu novo time, marcando cinco gols nos primeiros nove jogos e continuando em boa forma no futebol espanhol.

Um estilo que significa que ele manterá outro craque, Diego Costa, no banco.

“Não penso muito nisso. Diego Costa é um jogador fantástico e conversamos muito bem. Jogamos apenas com um atacante, então um de nós tem que sentar no banco e a escolha é do treinador. É uma questão de fazer o trabalho, e eu também tenho que fazer o meu trabalho”, disse ele.

“Luto pela minha equipe e por mim mesmo. Ao longo da minha carreira houve outros com mais talento, mas sempre acreditei em mim mesmo e sei que se trabalhar bastante, um dia estarei à frente deles. vi-me “Ao sair do campeonato dinamarquês, a vida é uma maratona e não uma corrida de 100 metros”, afirma o avançado de 33 anos.

Aposentadoria

Braithwaite diz que ainda não pensa em encerrar a carreira, se alguém achar que há outro motivo para ele não jogar na Europa.

“Não. Me sinto ótimo e pretendo jogar por muitos anos. Vou cuidar bem do meu corpo e continuar melhorando.

Braithwaite está curtindo a vida no Brasil

É isso que Martin Braithwaite mostra na nação amante do futebol com mais de 210 milhões de habitantes, onde praticamente todos são apaixonados pelo jogo.

Até agora, Martin Braithwaite só tem coisas boas a dizer sobre a vida no Brasil.

“Você ouve muito sobre os perigos de morar no Brasil, e claro que há muita criminalidade, mas eu não vi nada assim na minha cidade. Mas você tem que ter cuidado no seu dia a dia e saber que tudo é tudo bem, eu costumo dizer que é preciso ser esperto para que seja seguro morar aqui.

“Só posso dizer que os brasileiros são exatamente como os jogadores que mudam daqui para a Europa. São todos cheios de vida, prestativos e apaixonados por música e comida e também muito apaixonados por futebol. Também estamos vendo nomes cada vez maiores vindo para cá porque tem uma economia surpreendentemente boa”, disse ele.

“Em geral, há muita pressão sobre os jogadores aqui. Todo mundo tem uma opinião sobre você. O futebol é a vida das pessoas e você sente isso em todos os lugares”, disse ele.

E como isso afeta Martin Braithwaite?

“Eu prospero com isso. Sou como um camaleão. Estou sempre me adaptando ao ambiente.

Seu currículo mostra isso. Tudo começou há 11 anos com o futebol em Esbjerg e desde então ele esteve em lugares como o Championship e até o Camp Nou há apenas dois anos.

Agora o plano de Deus trouxe Martin Braithwaite ao Brasil. Nada menos que isso.

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