Bahia exige indenização do confeiteiro pelo bolo da marca do clube

Luciana Costa alertou sobre risco de punição para outras pessoas que fazem negócios sem autorização de clubes, como o Bahia




Redes Sociais Repostadas – Título: Confeitaria postou mensagem sobre multas por uso da imagem do clube

Foto de : Jogada10

O Esporte Clube Bahia tomou medidas contra um padeiro que vendia bolos com a logomarca do clube em Uberlândia, Minas Gerais. Luciana Costa, 54 anos, foi processada por danos por uso da imagem sem licença. Luciana é dona da Papel Arroz Especial, que fabrica bolos e outras lembrancinhas, além de artigos de decoração.

“Eles foram covardes. Tratam isso como um negócio. Os advogados encontraram um lugar para ganhar dinheiro sem princípios educacionais”, protestou.

A empresa Bianchini Advogados, que representa a Bahia, exigiu 1.800 rúpias pelo uso da marca sem autorização do clube. Não é a primeira vez que a confeitaria é alvo de reclamações pelo uso de imagens relacionadas ao futebol.

Em 2023, quando tentou fabricar bolos Corinthians e Santos, recebeu advertência extrajudicial para deixar de usar a marca.

Os advogados afirmam que o confeiteiro está produzindo o produto em massa e administrando um negócio que ganha dinheiro sem a permissão do dono da marca. Luciana diz que seu negócio não é tão grande assim. Ainda mais em relação à Bahia.

“Estou em Minas Gerais. Se vendi R$ 100 da Bahia, foi demais”, disse ele, sem explicar por que, então, acha interessante produzir algo que não considera rentável.

Luciana afirma que nunca vendeu em grande escala porque sempre teve uma indústria artesanal. Por isso, considera descabido que os clubes queiram vender a preços elevados. Ele conta que em 2017 o Corinthians ofereceu R$ 60 mil pela licença.

“Mas trabalhei com um produto que custava R$ 3,50”, disse.

Confeiteira notificará a Bahia após indenização

Luciana divulgou comunicado em seu site de vendas informando aos clientes que não vende mais bolos com logos do time. Além disso, alertou que outras pessoas jamais devem utilizar as imagens do clube em seus negócios, sob o risco de pagarem altas remunerações pelo padrão dos pequenos empresários.

Na rede social de confeitaria, as pessoas expressaram a opinião de que os clubes estão exagerando demais na proteção da imagem de sua marca. “Engraçado” e “absurdo” foram alguns dos adjetivos presentes nas postagens. E alguém também disse: “Eles deveriam agradecer por anunciar para eles”.

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