Vasco de Paiva transforma problemas em especialidades; entender

O Cruz-Maltino sofreu gols ao final de cada tempo nos últimos anos; Panorama com Raphael Paiva ao lado




Juan Sforsa marcou um golaço contra o Corinthians em San Januário –

Foto: Mateus Lima / Vasco da Gama / Jogada10

O técnico Rafael Paiva está criando uma nova mentalidade no Vasco. Invicto há seis partidas no Brasil e vivo pelo título da Copa do Brasil, o dirigente conseguirá superar as dificuldades do elenco que são muito requisitadas pela torcida.

Uma delas é ficar alerta até o apito final. Afinal, tem sido um problema recorrente do Cruz-Maltino nas últimas temporadas: marcar no final do jogo. Apesar de ter experimentado isso em primeira mão, até recentemente, o feitiço está atualmente a favor do Gigante da Colina.

Contra o Flamengo, no último domingo (15), o Vasco empatou aos 41 minutos do segundo tempo, tornando-se assim o mais importante para o time de Rafael Paiva. Desde seu retorno ao time, foram 19 partidas disputadas. E, em dez deles, o Cruz-Maltino marcou aos 40’, seja no primeiro ou no segundo tempo.

Lembrar

Assim, a primeira desde o seu regresso, quando substituiu interinamente Álvaro Pacheco, demitido em junho. Venceu o São Paulo por 4 a 1 na 11ª rodada, em São Januário. Nesta partida em questão, o Vasco marcou nos acréscimos dos dois tempos. Primeiro, com Guilherme Estrella, aos 45+3′ da etapa inicial. No final da segunda parte, quando já vencia por 3-1, David marcou o quarto golo, também aos 45+3’.

Dois jogos depois, contra o Botafogo, também em São Januário, o Vasco foi corajoso e empatou aos 41 minutos da final, com Vegetti abrindo a bola. Na partida seguinte, novamente no Caldeirão, venceu o Fortaleza por 2 a 0. O golo que abriu o marcador, de Mateus Carvalho, aos 45+3 da primeira parte.

Mais dois jogos depois, Juan Sforza cobrou uma falta perfeita aos 45+3′ para ajudar o Vasco a fechar o caixão do Corinthians com uma vitória por 2 a 0 em San Januário.



Juan Sforsa marcou um golaço contra o Corinthians em San Januário -

Juan Sforsa marcou um golaço contra o Corinthians em San Januário –

Foto: Mateus Lima / Vasco da Gama / Jogada10

Também na Copa do Brasil

Pouco depois, já na Copa do Brasil, o gol final saiu fora. Contra o Atlético-GO, Vegetti aproveitou chute perfeito de Lucas Piton para empatar (1 a 1), já aos 43 minutos do segundo tempo. No jogo de volta, em São Januário, Piton venceu (1-0), no resultado de 45+4 do primeiro tempo.

Contra o Crisiuma, pela 23ª rodada do Brasileirão, o Vasco empatou como estava: nos acréscimos. Mas vale lembrar que o segundo gol do Vasco no primeiro tempo foi marcado graças a Ryan aos 45+3.

E, nos últimos cinco atendimentos, raios caíram quatro vezes em um só lugar. Em três jogos contra o Atlético (um pelo Brasil e dois pela Copa do Brasil) e também contra o Flamengo.



Hugo Moura marcou o golo da vitória

Hugo Moura marcou o gol da vitória contra o Atlético na prorrogação –

Fotos: Matheus Lima/Vasco/Jogada10

Vegetti então marcou contra o Furação com um gol aos 41 minutos do segundo tempo para dar a vitória ao Vasco no Campeonato Brasileiro. Nas quartas de final da Copa do Brasil, Hugo Moura marcou o gol da vitória na 45ª + 3ª etapa da fase final. Na contrapartida, Vegetti, aos 45 minutos do primeiro tempo, trouxe o Cruz-Maltino de volta ao jogo.

Contra o feroz rival Flamengo, coube a Coutinho fazer o gol salvador ao sair do banco. Seu gol, o primeiro nesta volta ao Vasco, saiu aos 42 minutos do segundo tempo e mostrou que para a equipe de Rafael Paiva o jogo é, de fato, só quando termina.

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