Mundial de Clubes está em perigo, diz jornal italiano

“Gazzetta dello Sport” avisa: não há direitos televisivos, locais e patrocinadores para o torneio que acontecerá daqui a nove meses




Foto: Divulgação – Título: Mundial de Clubes da FIFA / Jogada10

Segundo o jornal ‘Gazzetta dello Sport’, o novo formato do Mundial de Clubes, de 8 a 32 seleções, está em perigo. Ainda faltam nove meses para o torneio, mas os direitos de transmissão em regiões importantes como as Américas, a Ásia e a região MENA (Oriente Médio e Norte da África) ainda não foram vendidos. Não houve ofertas no período encerrado na última terça-feira (24). Além disso, faltam patrocinadores e cresce a preocupação com um calendário superlotado que pode prejudicar os jogadores.

O único aspecto definitivo do novo Mundial de Clubes, segundo o jornal italiano, são as datas: de 15 de junho a 13 de julho de 2025. Porém, não há sede confirmada, faltam duas equipes e o financiamento do evento não tem ainda foi finalizado. Assim, a FIFA, criadora do novo formato, enfrenta esse cenário de incerteza apenas nove meses antes do torneio, mas não cogita cancelar o torneio. O sorteio está previsto para ocorrer em dezembro e Gianni Infantino, presidente do órgão, já montou uma força-tarefa para resolver a questão. Ele também apelou à mídia mundial e espera que a Arábia Saudita, sede da Copa do Mundo de 2034, demonstre interesse em apoiar o novo formato da Copa do Mundo de Clubes.

Segundo a Gazzetta, sem direitos televisivos e local específico fica difícil atrair patrocinadores. Além disso, o novo Mundial de Clubes coincide com outras competições importantes, como o Campeonato Europeu Sub-21 (12 de junho a 5 de julho) e a Copa Ouro da CONCACAF (14 de junho a 7 de julho). O mercado de transferências também reabrirá a partir de 30 de junho, o que poderá afetar a corrida.

Uma medida contra o novo formato do Mundial de Clubes

Dessa forma, cresce o movimento contra o novo formato do Mundial de Clubes. Os sindicatos de jogadores de Inglaterra e de França lançaram uma campanha contra o torneio, que já contou com o apoio da FIFPRO, a federação internacional de jogadores. Porém, Gianni Infantino tenta encontrar uma forma de salvar o evento.

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