Estreia de Sonya Bompastor no Chelsea na WSL: principais atuações do Aston Villa

Sonja Bompastor marcou seus primeiros pontos como técnica do Chelsea na vitória por 1 a 0 sobre o Aston Villa na noite de abertura da Superliga Feminina.

A ponta sueca Johanna Rytting Kanerid abriu o placar com um chute de pé esquerdo na entrada da área. Mas Bompastor precisava de uma goleira alerta, Hannah Hampton, para defender da adversária Sabrina D’Angelo, após uma cabeçada de falta aos 94 minutos, garantindo sua primeira vitória na competição.

Uma grande temporada deu a impressão de que o Chelsea está começando a correr. Porém, esta atuação em Kingsmeadow mostrou que Bompastor tem mais o que fazer.

O desempenho mostrou o quanto se desconhece sobre o Chelsea, que tem um novo técnico pela primeira vez em 12 anos, depois que Emma Hayes saiu para ingressar na seleção feminina dos Estados Unidos neste verão.


A tentativa de estilo de posse funcionou?

A mudança para um estilo mais baseado na posse de bola foi destacada por Bompastor durante a pré-temporada como uma diferença fundamental entre ele e Hayes. Mas o Chelsea lutou para controlar a bola contra o Villa e o jogo terminou com eles tendo 47 por cento de posse. Marcaram menos do que isso em apenas quatro jogos da época passada – frente ao Manchester United, Arsenal e Barcelona, ​​em ambas as meias-finais.

“Não entendemos durante o jogo onde deveríamos ter jogado”, disse Bompastor na conferência de imprensa pós-jogo.


Wrighting Canerid comemora o único gol do jogo (Ryan Pearce/Getty Images)

“É preciso considerar o cenário do jogo, principalmente do segundo tempo. O Aston Villa estava tentando marcar. Eles nos colocaram sob muita pressão.

“Quando o adversário nos coloca sob pressão, temos de encontrar um estilo de jogo mais directo. Às vezes funciona assim, porque se continuarmos a jogar quando o adversário nos pressiona, pode ser difícil”.

O crédito também deve ser dado ao Villa, que não conhece o comando de seu novo técnico, Robert de Pauw. De Pauw explicou após o jogo que preparou propositalmente seu time para atrapalhar as tentativas do Chelsea de controlar a bola. Villa começou com quatro meio-campistas.

“Nos primeiros dez minutos, o Chelsea foi uma ‘sopa’ e a única maneira de acalmar essa tempestade é mantendo a bola”, disse ele. “É por isso que escolhi jogadores que conseguem manter a bola. Acalmou-se depois de dez minutos.”

O próprio Bompastor apontou a vitória do Villa por 2 a 1 sobre o Manchester City como prova da competência do adversário. Eles causarão problemas para mais times do que o Chelsea.


Algum rosto antigo se arriscou?

A chegada do novo técnico dará ao time uma ficha limpa e os dois jogadores parecem já estar prosperando sob o comando de Bompastor.

A artilheira Johanna Rytting Kanerid havia ingressado no time titular do Hayes no final da temporada passada, mas ainda estava tímida em marcar. Seu desempenho na noite de sexta-feira foi muito diferente de um jogador que marcou apenas cinco gols em suas primeiras 71 partidas pelo Chelsea.

“Estamos conversando com JoJo (Ritting Canerid) e tentando fazê-lo entender que pode entrar e chutar com o pé esquerdo”, disse Bompastor.

“Ele tem feito isso na última semana. Estou muito feliz porque funcionou esta noite. Grande chute, grande gol. Isso lhe dá mais confiança.”

Kadeisha Buchanan foi outra jogadora que impressionou. O zagueiro canadense já jogou sob o comando de Bompastor no Lyon. Ele deixou o Bompastor após seu primeiro ano no comando do clube, mas teve dificuldades para se estabelecer no Chelsea. Contra o Villa, ele foi utilizado no lado direito da dupla central com Millie Bright.

“Conheço bem Kadeisha e sei o que ela pode trazer para o time. Ele tem muita experiência. Ele é um verdadeiro defensor, gosta de defender um a um. Ele é muito forte. “

Com a saída do defesa inglês Jess Carter no verão para ingressar no Gotham FC, é necessária uma posição de lateral e Buchanan propôs um teste de talento.


Como começou a Idade do Bronze?

A estrela contratada pelo Chelsea neste verão foi Lucy Bronze, mas a lateral-direita inglesa mostrou algumas preocupações com seu envolvimento no jogo. Em alguns momentos, ela parecia perdida ao tentar enfrentar a impressionante zagueira do Villa, Paula Thomas.

Falando na mídia da WSL antes do início da temporada, Bronze enfatizou como seu jogo, defensiva ou ofensivamente, é sempre influenciado por seu técnico.


Bronze é o grande nome do Chelsea neste verão (Ryan Pearce/Getty Images)

“As pessoas podem pensar que só fiz uma coisa”, disse ele. “Mas sempre fiz o que o técnico me pediu. Se puder ser defendido por 90 minutos, posso defender. Eu gosto disso – é por isso que sou defensor!”

Bronze mostrou em atuações recentes em Barcelona e na Inglaterra que não consegue subir e descer na linha como costumava fazer. Mas seu papel pode ter mudado sutilmente na semana passada – e não por escolha própria.

Bompastor revelou antes do jogo com o Villa que o lateral-esquerdo Niamh Charles foi submetido a uma cirurgia no ombro deslocado que sofreu no último amistoso de pré-temporada do Chelsea contra o Feyenoord. Foi um grande golpe para o clube. Charles foi um dos cantores de destaque do ano passado. Hayes queria que ele mesmo modelasse seu jogo no Bronze.

O defensor canadense Ashley Lawrence jogou no lugar de Charles, mas seu jogo carecia do mesmo propósito de subir na quadra que Charles proporcionou na pré-temporada. Nestes jogos, Bronze jogou principalmente em um 3 quase jogável ou como apoio no meio-campo.

A influência de Bronze no Chelsea vai além do futebol, sendo vital sua experiência e liderança no vestiário com muitos jovens jogadores. Mas Bompastor precisa se adaptar para garantir que ela tire o melhor proveito dele.

(Foto superior: Ryan Pierce / Getty Images)

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